Como crítica a Bolsonaro suspendeu julgamento do caso Madeleine
Ex-presidente, Jair Bolsonaro foi citado e julgamento do desaparecimento de Madeleine ruiu
Publicado em 16/02/2024 às 19:40
A primeira sessão de julgamento de Christian Bruckner, o principal suspeito no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, foi abruptamente adiada nesta sexta-feira (16) após uma controvérsia inesperada envolvendo simplesmente o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL).
Os advogados de defesa de Bruckner alegaram que a jurada Britta T. D. expressou opiniões "radicais" nas redes sociais, incitando a violência contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Em mensagens publicadas em agosto de 2019, a jurada chamou Bolsonaro de "diabo" e pediu sua morte. Essas declarações levantaram preocupações sobre sua imparcialidade no julgamento.
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Após um breve intervalo no tribunal, ficou acordado que o processo seria suspenso enquanto as reivindicações eram examinadas. A equipe jurídica de Brückner argumentou que a mulher não tinha condições de servir como jurada, uma vez que suas opiniões não eram compatíveis com a Lei Fundamental da Alemanha. O tribunal concordou que "declarações fora do sistema legal" ou "pedidos de homicídio" não podem ser tolerados. A jurada será retirada do caso e substituída.
Relembre o caso
Madeleine McCann, uma criança britânica de apenas 3 anos, desapareceu em 2007 de um apartamento de veraneio na Praia da Luz, na região do Algarve, em Portugal. O caso teve grande repercussão mundial e, após 17 anos, ainda não foi solucionado. Christian Bruckner foi apontado como o principal suspeito pelo sumiço da menina por investigadores alemães em junho de 2020, em uma investigação que tratou o caso como homicídio. No entanto, ele nega qualquer envolvimento no desaparecimento.
A sessão será retomada na próxima sexta-feira, dia 23 de fevereiro. O advogado de defesa, Friedrich Fulscher, afirmou ao Daily Mai que ainda tem "muitos trunfos na manga" após conseguir o adiamento da primeira sessão. Estão previstos um total de 29 dias de julgamento em Braunschweig, com mais de 40 testemunhas convocadas.