Crise

Lula faz promessa a ministros do STF para tentar apagar incêndio

Presidente Lula tenta contornar a crise com o STF na base das promessas


Lula em foto
Lula tenta contornar crise no STF - Foto: Reprodução/Internet

Em um jantar estratégico na noite de quinta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou seu compromisso com o Supremo Tribunal Federal (STF), assegurando aos magistrados que não ocorrerão mais “votos surpresa” em projetos que impactem a corte. O encontro visava suavizar as tensões após a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe as decisões monocráticas de ministros do STF.

Segundo Bela Megale, jornalista do Globo, Lula se comprometeu a manter diálogos mais frequentes com os ministros e acompanhar de perto outros projetos com impacto na corte, incluindo a proposta que sugere um mandato fixo para os integrantes do STF. Durante o jantar, houve manifestação de preocupação por parte dos ministros em relação à PEC, temendo que ela abra caminho para outras ações que limitem a atuação do tribunal.

Silvio Santos aparece em vídeo raro com a família no Dia de Ação de Graças; assista

Terra e Paixão: Assassinato de Agatha, segredo revelado de Hélio e Antônio no cemitério

Conforme relatos, Lula afirmou não ter conhecimento prévio do voto favorável de Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, na PEC. Esse voto foi determinante para a aprovação da proposta, causando desconforto entre os membros do STF, que esperavam a rejeição da PEC. O presidente tentou amenizar a situação, destacando a amizade de longa data com Wagner e sugerindo que sua saída do cargo não era uma opção.

No encontro, não foi levada ao presidente a demanda, aventada por alguns ministros, de uma possível substituição de Wagner no cargo de líder do governo. Lula também ressaltou que o senador poderia ter discutido o seu voto com ele antes da votação.

Jaques Wagner, por sua vez, utilizou as redes sociais para se defender das críticas, explicando que seu voto foi “estritamente pessoal” e parte de um acordo para evitar interpretações sobre a intervenção do Legislativo no Judiciário. Ele reafirmou seu compromisso com a harmonia entre os Poderes e respeito ao Judiciário e ao STF, considerados guardiões da democracia brasileira, e após ser criticado até por membros do PT, ele alegou que não fez “nada para afrontar ninguém”.

TAGS:
Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado