Intérprete de Mariana em Pantanal descreve personagem: "Contraditória e volúvel"
Atriz vive Mariana desde a primeira fase da novela
Publicado em 01/08/2022 às 10:32
Atualmente em cartaz como a Mariana de Pantanal, Selma Egrei descreve a personagem como "contraditória" e "volúvel" numa entrevista concedida ao jornal Extra nesta segunda-feira (1º). "A preocupação dela com o bem-estar da família faz com que ela se torne confusa", justifica a atriz.
"Mariana tem ciúme, receio de que a filha fique infeliz. Mas se Irma se decidir pelo Zé Leôncio (Marcos Palmeira), essa mãe vai colocar problema também. Primeiro incentiva, depois começa a perturbá-la", completa.
Se antes a matriarca dizia para Irma (Camila Morgado) apenas se divertir, depois que viu o envolvimento da filha com Trindade (Gabriel Sater), tudo mudou. E adianta como será a reação da personagem ao ouvir que a filha está grávida do peão.
"Ela vai reagir da pior maneira possível. Quer que a filha tire a criança."
Mariana se abriu para novos caminhos em Pantanal
Apesar dos problemas, Selma comenta que o coração da personagem vai amolecer com os novos membros da família. Além do fato de ser avó mais uma vez, com a gravidez de Juma, vai ser também bisavó. "Quando Irma levar a gravidez adiante, ela vai ficar enlouquecida esperando o nascimento do neto. A pessoa como mãe é uma coisa, vira outra como avó. Bisavó, então...", vislumbra.
Na pele de Mariana desde a primeira fase, a atriz comenta que ela já se abriu para novos caminhos. "Ela foi repensando as coisas após ter sofrido com tudo que perdeu: o marido, a filha (Madeleine), a fortuna, a posição social. E quando Zaquieu (Silvero Pereira) chega, ele começa a mudar a vida dela também. Mariana sorri, tem mais jogo de cintura, humor."
E ela tem mais em comum com a personagem do que muitos pensam. "Quando fico indignada, vou pra cima. Não sou muito de refletir, sou mais impulsiva. É um certo mau humor quando as coisas não batem com o que acho correto na vida. Dá uma vontade de morder, arranhar, virar onça mesmo!", diverte-se.
No entanto, em outros pontos, se vê distante de Mariana. "É importante mostrarmos essas ideias limitadas dessa alta sociedade que, em parte, ainda não acordou pra vida. É um conceito extremamente egoísta e individualista isso que a Mariana faz de pensar mais na família do que na humanidade. Temos que pensar de maneira universal", afirma.