Médica de Geraldo Luís é cotada para Ministério da Saúde
Provável substituta de Pazuello, Ludhmila Hajjar não poupa críticas à atuação de Bolsonaro na pandemia
Publicado em 14/03/2021 às 16:05
A médica cardiologista Ludhmila Hajjar, responsável pelo tratamento do apresentador Geraldo Luís contra a Covid-19, pode ser a sucessora de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Ela é um dos nomes mais cotados para assumir o posto nos próximos dias. Apesar de não ter recebido o convite formal do governo de Jair Bolsonaro e de divergir do presidente em alguns temas, a profissional já tem o apoio de diversos partidos e de integrantes do Congresso.
Segundo informações da CNN Brasil, Ludhmila Hajjar se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro neste domingo (14). Desde o início da pandemia, ela já atendeu figuras importantes do cenário político, como o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ex-ocupante do cargo, Rodrigo Maia, além de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Outro de seus pacientes é Geraldo Luís, da Record, que no sábado (13) recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele segue recebendo tratamento médico para se recuperar da Covid-19 em um quarto da unidade de saúde. A profissional também é responsável pelo tratamento do sertanejo Edson, da dupla com Hudson.
Para Ludhmila Hajjar, Brasil fez “tudo errado” desde início da pandemia
A escalação de Ludhmila Hajjar para o Ministério da Saúde seria uma mudança de estratégia do governo em relação à pandemia, ainda segundo a CNN Brasil. Segundo fontes ouvidas pelo veículo, a médica daria foco à vacinação e não abriria mão de seus posicionamentos para o combate à proliferação do coronavírus.
Ela ganhou relevância no ano passado por postura crítica às medidas adotadas pelo governo. “O Brasil está fazendo tudo errado na pandemia e está pagando um preço por isso”, afirmou, em entrevista recente ao Jornal Opção. Segundo O Globo, Pazuello pediu para deixar o Ministério por problemas de saúde.
Formada pela Universidade de Brasília em 2000, ela é professora da USP (Universidade de São Paulo) e foi eleita como uma das seis brasileiras de destaque no combate à pandemia. Ela também já foi responsável por setores de hospitais como o Sírio-Libanês e o Paulistano e São Luiz.
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