Melhora

Laerte Coutinho recebe alta e segue tratamento contra Covid-19 em casa

Cartunista de 69 anos estava internada em São Paulo desde 21 de janeiro


Laerte Coutinho é cartunista, chargista e roteirista
Com coronavírus, Laerte Coutinho chegou a ir para a UTI de hospital em São Paulo - Foto: Reprodução

A cartunista Laerte Coutinho, de 69 anos, teve alta médica na manhã deste domingo (31). Com progressiva melhora no estado clínico, ela vai continuar o tratamento contra a Covid-19 em casa, após 10 dias no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo.

"Com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo, para continuidade do tratamento em regime domiciliar", informa a assessoria de imprensa da unidade de saúde.

Laerte estava internada desde 21 de janeiro. A artista chegou a ir para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), após o diagnóstico de coronavírus. Na última quinta-feira (28), ela foi transferida para o quarto, onde seguiu tratamento medicamentoso usando cateter de oxigênio e fisioterapia respiratória.

Há duas semanas, ela anunciou que estava com Covid-19 e pediu aos seguidores, no Twitter, que seguissem as recomendações sanitárias, como distanciamento social, uso de máscara e higienização de mãos. "Estou sob bons cuidados e a evolução está satisfatória. Fico grata pelas emanações e preocupações", disse na ocasião.

Laerte Coutinho tem carreira de sucessos na imprensa e na TV

Ao longo da carreira, Laerte Coutinho colaborou com diversas publicações, incluindo O Pasquim, Veja, Istoé, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. Entre obras literárias publicadas, também criou tiras com personagens marcantes e populares na imprensa, como Overman, os Piratas do Tietê, Suriá e Muriel/Hugo.

Ela também foi roteirista de diversos programas de humor da Globo, como o TV Pirata (1988-1992) e o Sai de Baixo (1996-2002), além do infantil TV Colosso (1993-1997). A partir de 2010, assumiu o crossdressing, passando a adotar vestuário feminino, e revelou identificar-se como transgênero com o passar dos anos.

Em 2012, foi uma das cofundadoras da Associação Brasileira de Transgêneras (ABRAT). Sua vida também foi tema de curtas e documentários, como Laerte-se, de Eliane Brum e Lygia Barbosa, lançado em 2017.

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