Com Renascer, Globo tem programação inédita desde sua fundação
Emissora coloca no ar sua principal aposta para 2024
Publicado em 21/01/2024 às 08:00,
atualizado em 21/01/2024 às 10:18
A partir desta segunda-feira (22), a Globo terá no ar dois remakes, algo inédito na emissora. Elas por Elas, novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão, ocupante do horário das seis, teve o capítulo 100 exibido na última sexta-feira (19). E teremos o clássico Renascer, novela de Benedito Rui Barbosa, dessa vez escrita por Bruno Luperi, uma grande aposta para o horário nobre. Afinal, estamos na era das releituras.
Ainda este ano, haverá a estreia de Dona Beja, produzida pela HBO Max para sua plataforma. O folhetim é uma adaptação de dois livros: Dona Beja: A Feiticeira do Araxá, de Thomas Othon Leonardos (1906-1990), e A Vida Em Flor de Dona Beja, de Agripa Vasconcelos (1896-1969). Será protagonizada por Grazi Massafera.
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A novela original foi exibida pela TV Manchete (1983-1999) entre março e julho de 1986. Essa adaptação é escrita por Daniel Berlinsky e António Barreira. Na nova versão, a trama ganhará mais diversidade racial no elenco, além de um tom mais feminista.
Outra novela que a HBO Max tem intenção de produzir é Pai Herói, sucesso da Globo em 1979, escrita por Janete Clair. Dessa vez, será regida pela neta da novelista, Renata Dias Gomes. O projeto será uma parceria da plataforma com a produtora A Fábrica.
Um rumor de que haverá uma nova versão de Vale Tudo, trama do ano 1988 e a autoria de Gilberto Braga (1945 - 2021), já mexeu com o saudosismo dos noveleiros de plantão. A releitura, se acontecer, será escrita por Manuela Dias e deve estrear em 2025.
Uma obra de Manoel Carlos também está na lista de possibilidades: a novela História de Amor, exibida de julho de 1995 a março de 1996, no horário das seis. E quem tem essa missão é a novelista Licia Manzo.
Remake de Xica da Silva na Globo?
Existe também o rumor de que Xica da Silva, exibida pela TV Manchete, escrita por Walcyr Carrasco (sob o pseudônimo Adamo Angel), exibida entre setembro de 1996 e agosto de 1997, totalizando 231 capítulos, pode ser produzida para a plataforma da Globo.
Acho o remake tão necessário, seja de filmes ou de novelas. É uma oportunidade de trazer aquela obra marcante para um novo público e a chance de quem já viu poder assistir novamente.
Um ponto polêmico nisso tudo são as atualizações que o produto tem que passar, algo essencial, afinal, na época da exibição, a obra era contemporânea. Portanto, tem que atualizar a história. Sou a favor até mesmo das mudanças de nomes, tendo em vista que alguns já caíram em desuso e não soariam bem atualmente.
E você, de qual novela gostaria de ver um remake?
