Record e Igreja Universal afastam diretor acusado de assédio

Diretor acusado de assédio sexual, Márcio Santos foi afastado do cargo de diretor de recursos humanos da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus. A decisão foi tomada pelas empresas após a acusação do jornalista Elian Matte se tornar público, na semana passada.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Márcio Santos deve continuar empregado da Record por mais um ano, a depender do andamento das investigações policiais. Depois, a emissora decidirá se continuará com seu vínculo empregatício ou optará por sua demissão.

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O NaTelinha entrou em contato com a Record para confirmar as informações, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Caso haja uma resposta, o texto será atualizado.

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Em nota à Folha, a Igreja Universal afirmou que não admite funcionários investigados pela polícia. A instituição informou ainda que Márcio Santos tinha função de voluntário e defendeu não ter controle da vida privada do ex-diretor. Ele ficará afastado até que as investigações sejam concluídas.

A acusação de Elian Matte contra Márcio Santos

Na semana passada, a acusação de Elian Matte (foto acima) foi um dos casos de assédio na Record revelados pela revista Piauí. O NaTelinha teve acesso ao boletim de ocorrência feito pelo jornalista, que era roteirista do programa de Roberto Cabrini, contra Márcio Santos.

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Matte reuniu conversas de WhatsApp como provas do assédio. Apesar das negativas, Santos teria seguido com conversas em que perguntava o tamanho do órgão genital do funcionário. “Diz que tem ciúme doentio por mim e que precisa de ajuda médica”, relatou.

O jornalista disse ainda ter sido monitorado constantemente por meio das câmeras do sistema de segurança da Record, além de ser constantemente chamado para sair e receber presentes. Por conta do assédio, ele teria desenvolvido síndrome de Burnout e crises de pânico.