Publicado em 28/04/2021 às 07:06:00,
atualizado em 28/04/2021 às 12:14:09
Galvão Bueno, 70, foi eleito pelo público o melhor narrador esportivo da TV. Este é o resultado de uma pesquisa inédita encomendada pelo NaTelinha ao Instituto ORBIS, realizada entre os dias 11 e 13 março. O dono do bordão “haja coração” foi apontado por 40,2% das entrevistas contra 26,2% de Cléber Machado, que ficou na segunda posição.
Foram entrevistadas 1041 pessoas em todo estado de São Paulo, principal praça para o mercado publicitário do país. A margem de erro da pesquisa é de 2,4% com 95% de confiabilidade. Para a amostragem foi dividida de forma proporcional as regiões do estado segundo ultimo Censo IBGE e foram consultados homens e mulheres de todas as idades.
As entrevistas foram realizadas por telefone, via URA ativa, e coletadas de forma automática com nomes pré-definidos tendo como opção, além de Galvão Bueno e Cléber Machado, estavam Oliveira Andrade, que atingiu 12,5%, Téo José, com 11,4%, e Luís Roberto, lembrado por 9,7%.
Galvão iniciou sua carreira na década de 1970 e sua primeira Copa do Mundo como narrador ocorreu em 1974. Após passagens por Record e Band, fechou contrato com a Globo em 1981 e foi conquistando seu espaço aos poucos na emissora, principalmente pelo seu desempenho na Fórmula 1 e futebol.
Um dos seus momentos mais lembrados pelos torcedores é a narração do tetracampeonato da seleção brasileira. Outro ponto que faz parte da história do esporte brasileiro é a locução de Galvão nas vitórias de Ayrton Senna, além de ser a voz das conquistas de medalhas de brasileiros nos Jogos Olímpicos.
Na pesquisa encomendada pelo NaTelinha, Bueno lidera entre os entrevistados com renda de um salário mínimo (R$ 1.045,00). Já Cléber Machado é o predileto entre o público que ganha entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.
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Galvão é dono de diversos bordões e conhecido pelo seu lado “torcedor”, não escondendo sua paixão pela seleção brasileiras e atletas que representam o Brasil em diversos esportes, como Fórmula 1, atletismo, tênis, natação, entre outros. Ele foi responsável por quebrar diversos “protocolos” da Globo ao longo das últimas décadas.
“Eu participei de tantas mudanças no formato da narração. No começo, quando cheguei à Globo, tinha quase que uma cartilha: não podia dizer que era córner, era tiro de canto, era escanteio; o narrador não dizia boa tarde para o repórter… Tudo isso foi sendo quebrado aos poucos. Eu participei disso. A primeira pessoa que ancorou um bloco inteiro de jornal sem teleprompter fui eu, na Olimpíada de 1996”, contou ele no Memória Globo.
As entrevistas têm a intenção de capturar tendências e opiniões dos paulistas quanto a questões relacionadas a programas e personalidades da televisão brasileira. A pesquisa sobre melhor âncora de telejornal e canal de notícias faz parte de uma série entrevistas encomendadas pelo NaTelinha ao Instituto Orbis.
"A informação correta e precisa, de absoluta credibilidade. É assim o perfil do INSTITUTO ORBIS DE PESQUISA, que está levando aos leitores do Na Telinha informações importantes sobre a televisão que a gente vê. A ORBIS procurou, ouvindo 1041 pessoas, todas interessadas no que a TV mostra, capturar tendências e opiniões da população de São Paulo”, explica Fausto Camunha, presidente da ORBIS.
E continua: “A pesquisa, que não para por aqui e é inédita, foi realizada com inteligência artificial, robótica, usando os mais modernos meios de medição. É bom ressaltar que procuramos alcançar preferências e qualidades, ao invés daquela pesquisa tradicional que mede a audiência das emissoras".
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