Publicado em 06/01/2023 às 05:45:00,
atualizado em 06/01/2023 às 11:53:33
Uma das minisséries de maior sucesso da história da Globo, A Casa das Sete Mulheres completa 20 anos de estreia neste sábado, 7 de janeiro. A trama escrita por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, com direção de Jayme Monjardim, superou em audiência, logo no primeiro capítulo, a então novela das 21h, Esperança.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, em janeiro de 2003, informou que a estreia de A Casa das Sete Mulheres rendeu à Globo uma média de 36 pontos no Ibope. Já Esperança, que antecedeu o primeiro capítulo, deu 34 no mesmo dia. “É muito difícil uma minissérie dar mais audiência do que uma trama das oito [já exibida às nove naquela época]”, frisou o texto.
Nas semanas seguintes, a superprodução mudou de horário, passando a ser exibida após o BBB 3, e viu seus números caírem. Por outro lado, impulsionada pelo reality show da Globo e também pelos acontecimentos de sua reta final, a novela das 21h se estabeleceu acima dos 40 pontos, chegando a 50 no último capítulo, exibido em fevereiro de 2003.
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Com cerca de 50 capítulos, A Casa das Sete Mulheres terminou em abril daquele ano com uma média de 28 pontos. Apesar do índice inferior a algumas antecessoras – como Presença de Anita (2001), que fechou com 30 –, a história acumulou um número maior de domicílios sintonizados, como destacou matéria da Folha de S. Paulo.
A história foi acompanhada por 1,35 milhão de domicílios só na Grande São Paulo, enquanto Presença de Anita teve a sintonia de 1,34 milhão de casas. Afinal, cada ponto no Ibope valia mais em 2003 que dois anos antes. De tanto sucesso, a trama ganhou uma reprise nas noites da Globo em 2006 – algo incomum entre as minisséries dos 2000.
A Casa das Sete Mulheres reuniu dois nomes em alta na época. A autora Maria Adelaide Amaral – que, com Walther Negrão, adaptou o livro homônimo de Letícia Wierzchowski – vinha do prestígio alcançado com A Muralha (2000) e Os Maias (2001). Já o diretor Jayme Monjardim esteve à frente do megassucesso O Clone (2001).
A minissérie mostrava os bastidores da Revolução Farroupilha, que marcou a história do Rio Grande do Sul no século 19. O foco esteve sobre personagens femininas: desde Anita Garibaldi (Giovanna Antonelli), mulher do líder Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda), até as esposas e parentes de Bento Gonçalves (Werner Schünemann).
A produção da Globo revelou o talento da então novata Camila Morgado, que despontou nos anos seguintes após dar vida à romântica Manuela. Outro destaque foi Nívea Maria, eleita a melhor atriz de TV naquele ano pela APCA (Associação Paulista do Críticos de Arte) pelo desempenho como a amarga Dona Maria. Em 2022, a minissérie chegou ao Globoplay.
Já Esperança, de Benedito Ruy Barbosa com direção de Luiz Fernando Carvalho, foi um dos maiores fiascos do horário nobre da Globo. A novela só não passou em brancas nuvens por conta das polêmicas nos bastidores. Na época, teve média de 38 pontos, bem abaixo da antecessora O Clone, que fechou com 47 no ano anterior.
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