Publicado em 29/12/2021 às 08:53:27
De volta às novelas depois 26 anos de fazer uma inteira, a última Sangue do Meu Sangue (1995), ainda no SBT, Denise Fraga pode ser vista diariamente no ar como a Júlia de Um Lugar ao Sol. A atriz comenta como conseguiu retornar ao gênero justamente em uma trama em meio à pandemia. "É incrível que a gente tenha conseguido fazer. Quando vi no ar, fiquei maravilhada. Foi um protocolo absurdo", analisa em entrevista ao O Globo.
"Impressionante como foi tudo feito com cuidado e como a novela ficou caprichada. Com 107 capítulos, você consegue manter uma qualidade. Não tinha o estúdio lotado de cenas porque não havia o compromisso de colocar o capítulo no ar no dia seguinte. A adversidade gerou um novo modelo. Foi uma coisa positiva", acrescenta a atriz.
Apesar de estar há muito tempo na Globo, essa foi a primeira vez que realmente frequentou o antigo Projac pra valer. O Retrato Falado, quadro que fazia para o Fantástico, não foi produzido lá. "Fiz muita coisa em São Paulo também. Quando cheguei, vi que tinha até viaduto. Eu parecia uma turista", conta.
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Por ter ficado tanto tempo longe das novelas, Denise Fraga não esconde que o palco era sua prioridade. "Quando as pessoas me ligavam, eu ficava com o teatro. Eu adorei fazer TV, mas nunca vou parar de fazer peças. Vou ter intervalos entre uma e outra, e aí é questão de combinar. Estava com saudade da câmera. Quero poder encaixar as novelas se vierem os convites."
Com previsão de voltar aos palcos em janeiro, ela se assiste diariamente no horário nobre da Globo na pele de Júlia. "A personagem é incrível, com muitas camadas. Júlia tem um otimismo crônico, acredita que agora vai dar. Não quer enfrentar as coisas que ela sabe que são ciladas na vida. É um otimismo trágico, de negação", conta, que relembra ter frequentado reuniões do AA (Alcoólicos Anônimos).
Em breve, sua personagem será internada numa clínica de reabilitação. "Teve uma cena que fiz com o Gabriel [Leone] que nossa... Certas cenas levam a emoção além da que você pretendia destinar. Isso aconteceu comigo quando a personagem está na casa de recuperação. Ela fala para o filho: 'A gente está sozinho, não existe Deus, não tem nada maior'. Ela está tomando uma dura dele porque não quer ficar lá."
"E ela fala dessa solidão da pessoa que perdeu a esperança no espiritual, na força maior. Esse abandono de cada um dentro de sua própria adversidade, a falta de colo e apoio... Vivemos um tempo louco. As pessoas estão muito sozinhas. Então, a cena ficou bonita. Tinha gente da equipe chorando quando terminou. Fiquei muito feliz", recorda.
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