Publicado em 11/08/2022 às 09:25:28
A Disney já marcou no calendário a data que vai marcar o lançamento de um plano mais barato e com anúncios. Nos Estados Unidos, a Casa do Mickey Mouse ganhará essa nova opção em 8 de dezembro. Ela substituirá o pacote básico ao custo de US$ 7,99 por mês, cerca de 40 reais na cotação atual. A versão premium, sem interrupções, passará a custar US$ 10,99, o que daria 56 reais aproximadamente.
Ainda sem valores para o Brasil, a plataforma tentará angariar mais assinantes. Em comunicado, o Kareem Daniel, chairman da Disney Media & Entertainment Distribution, afirmou que as mudanças proporcionarão maior poder de escolha aos consumidores. O objetivo é atrair um público mais amplo.
Na Terra do Tio Sam, ainda, o Hulu, que faz parte do portfólio Disney, também terá um aumento na mensalidade, passando de US$ 6,99 para US$ 7,99, mesmo preço da versão do Disney+.
Em julho, o conglomerado já havia adiantado que a ESPN+ também teria acréscimo. O streaming passou de US$ 6,99 para US$ 9,99. As mudanças são válidas a partir do dia 23 de agosto.
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As inserções publicitárias do streaming rejeitará todos aqueles que conter álcool, política e streamings rivais. Os executivos do Disney+ já sinalizaram essa proibição às agências. O conglomerado também avisou que não exibirá comerciais não recomendados quando um programa infantil estiver sendo exibido, por exemplo. Ou quando uma criança estiver assistindo ao conteúdo.
Houve surpresa por parte do mercado quanto às restrições impostas, e alguns apostam que a estratégia pode acabar dando certo com o marketing de escassez. Os anúncios serão veiculados em média quatro minutos por hora ou menos, de acordo com uma fonte da Variety.
Isso significa que o serviço veicularia menos anúncios por hora que o Peacock, da Universal Studios, que foi lançado com a promessa de não veicular mais de cinco minutos de anúncios a cada uma hora. E também seria competitivo com a HBO Max, cujos comerciais são quatro por hora nos Estados Unidos. A carga de comerciais do Disney+ ainda será mais leve que o "irmão" Hulu, que registra de nove a 12 anúncios por hora.
Apesar de pretender faturar alto, o Disney+ evitará que os espectadores mais jovens sejam inundados com mensagens comerciais. O Disney Channel, na TV por assinatura, nunca aceitou anúncios comerciais tradicionais, enquanto o Disney Junior, geralmente não fazia publicidade em seus intervalos.
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