Publicado em 10/07/2023 às 17:14:00
Felipe Prior utilizou as redes sociais para divulgar um pronunciamento após ser condenado por estupro pela 7ª Vara Criminal de São Paulo, em primeira instância. O caso teria acontecido em 2014 e foi denunciado em 2020. O ex-BBB alega inocência.
"Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça", inicia a nota.
Na sequência, os advogados do arquiteto afirmam que vão apelar: "A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual".
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"Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira que preconiza que 'Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória', para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país", conclui o texto.
Em 2020, a revista Marie Claire publicou uma reportagem com relatos de mulheres que disseram ter sido estupradas por Felipe Prior. Na época, a notícia crime foi protocolada no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal de São Paulo.
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Com a repercussão da reportagem, ao todo quatro mulheres haviam denunciado o ex-BBB, que também é arquiteto e empresário. Segundo a decisão da Justiça de São Paulo, proferida no sábado (8), o famoso usou de força física para realizar a violência sexual, apesar do pedido da vítima para que ele parasse.
O parecer da juíza afirma não haver dúvidas de que o crime aconteceu, já que o prontuário médico da vítima indica laceração no órgão genital. Há também evidências em prints de conversas entre os dois, depoimentos da vítima, de testemunhas de defesa e acusação e do próprio Felipe Prior.
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