"Foi uma das coisas mais lindas que vi na vida. Se eu estivesse na Globo, eu poderia ter sugerido, organizado tudo, mas não me dariam a chance de ir até lá, porque, talvez, eu estaria escalado para comentar em algum programa."
Publicado em 28/10/2022 às 16:03:43,
atualizado em 28/10/2022 às 16:12:51
Walter Casagrande disse que sua rotina mudou para melhor desde julho, quando ele anunciou sua saída da Globo após 25 anos. O comentarista esportivo disse que seu limite estava ficando cada vez mais baixo e a situação já não estava fazendo bem pra ele.
"Mudou completamente. E para melhor. A minha criatividade estava muito limitada lá. A pessoa tem de colocar o seu limite vivendo na liberdade, e o meu, na Globo, que sempre foi alto, estava diminuindo cada vez mais. Isso não fazia bem para mim e nem agradava a emissora", admitiu, em entrevista à edição de novembro da revista 29 Horas.
O narrador salientou que, desde que encerrou seu vínculo empregatício com a empresa, escolhe o que quer fazer e celebrou o fato de várias portas terem se aberto nesse período. "Por exemplo, acabei de chegar de uma visita à aldeia indígena Katurãma (em São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais), onde divulguei o ato Sem Demarcação Não tem Jogo. Havia várias etnias por ali, danças de amor, de paz, cantos".
"Foi uma das coisas mais lindas que vi na vida. Se eu estivesse na Globo, eu poderia ter sugerido, organizado tudo, mas não me dariam a chance de ir até lá, porque, talvez, eu estaria escalado para comentar em algum programa."
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Casão, como é conhecido, diz que tem ciência de que seu papel na Globo teve início, meio e fim, mas lamenta que tenha saído antes da Copa do Mundo do Catar, principalmente por conta de Galvão Bueno.
"Galvão Bueno fará a sua última narração em Mundial. Eu trabalhei com ele durante todo o tempo e não irei participar dessa despedida", comentou ele.
À mesma publicação, Walter Casagrande contou que está escrevendo para veículos como UOL e Folha de S.Paulo e tem participado de muitos podcasts, como o de Mano Brown, e programas de TV diferentes dos quais estava acostumado, a exemplo do Melhor da Tarde, de Catia Fonseca, e do À Prioli, de Gabriela Prioli na CNN Brasil.
"Todas essas entrevistas foram longas. É visível a transição de carreira que venho experimentando. Antes, muito limitado à área de esporte e ao futebol, na Globo, eu não tinha como fazer escolhas", continuou ele.
Casão revelou que até pessoas que o viam na emissora não sabiam como ele era. "Não tinha espaço para desenvolver raciocínios sobre assuntos para além do esporte. Hoje, já sabem o que penso sobre temas diversos. Conhecem mais a minha infância, adolescência, os problemas que enfrentei, os traumas emocionais e o porquê de eu pensar dessa maneira."
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