Boris Casoy explica polêmica com garis em áudio vazado na Band: "Tive 38 processos"
O jornalista foi acusado de humilhar os trabalhadores
Publicado em 10/10/2023 às 21:50
Boris Casoy concedeu uma entrevista a Roger Turchetti, do canal Intervenção, e comentou uma polêmica na qual se envolveu em 2009. Após o áudio de seu microfone vazar durante a apresentação do Jornal da Band, foi ao ar um comentário dele sobre garis que haviam aparecido no noticiário e ele foi processado sob a acusação de ter humilhado os catadores.
"Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho", disse ele, na época. Para o veterano, a declaração não passou de uma brincadeira, mas lhe rendeu muita chateação, além de dezenas de processos criminais.
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No bate-papo publicado no YouTube, ele detalhou: "O caso dos garis foi o seguinte. Era 31 de dezembro, eu tava substituindo o Boechat, que tava de folga. Eu fazia o jornal da Band, não era o meu jornal. E houve um problema técnico. Já me deram mil explicações. O estúdio estava desligado, quando deu o intervalo comercial, aconteceu o impossível, um dos microfones ligou por uma confusão e vazou uma brincadeira minha, que soou como um deboche sobre os garis".
"E isso me prejudicou muito. Houve uma forte reclamação. Eu pedi desculpas no dia seguinte, foi uma brincadeira sem graça. Teoricamente, os garis se ofenderam. Outros garis também se ofenderam. Por uma boa grana, quem não se ofende? Eu tive, ao mesmo tempo, 38 processos criminais", revelou ele.
Quase 15 anos depois, Boris Casoy disse que ficou se lamentando: "A direção da Band me apoiou muito, inclusive, me deram assistência jurídica e tudo. Um caso superado, uma lição. Eu me chateei, um incidente desse, eu podia ter evitado. Mas foi, aconteceu, e pronto".
Boris Casoy lembra incêndio ao vivo na Record
Ainda em conversa com Roger Turchetti, Boris Casoy lembrou de um incidente ocorrido em 1998, quando ele estava ao vivo com o Jornal da Record e viu que o estúdio estava pegando fogo. "Parecia que eu tava zen, claro que eu não tava zen. Deu a impressão. Eu tava apresentando o jornal normalmente e de repente ouço um barulhinho, de madeira pegando fogo", recordou.
"Dei uma olhada no cenário pegando fogo, o começo de um incêndio que poderia ter sido mais grave. E aí, eu não tinha o que fazer. Tava amarrado na cadeira, fios, microfone, tudo isso. Aí eu me controlei. Sorri, mas era um sorriso nervoso, claro que eu me assustei. Me assustei muito. As pessoas correram, apagaram o incêndio, fomos para o intervalo comercial e voltamos em quatro minutos", completou.
Assista;
