Bolsonarista invade Brasil Urgente, manda recado e Datena fica irritado
Apoiador de Jair Bolsonaro gritou durante entrada ao vivo de repórter
Publicado em 09/01/2023 às 17:34,
atualizado em 09/01/2023 às 17:34
Nesta segunda-feira (9), enquanto conversava com repórteres do Brasil Urgente que estavam em Brasília fazendo a cobertura das consequências dos atos golpistas que destruíram prédios públicos nas últimas horas, José Luiz Datena ficou irritado com bolsonarista radical que invadiu link do noticiário e mandou recado para o público.
O jornalista Caiã Messina estava informando para o apresentador os crimes praticados pelos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) quando um homem passou atrás dele e gritou para que a voz dele fosse vazada na transmissão.
"A intenção é enquadrar essas pessoas aí, nesse crime de golpe, com 12 anos de detenção. Não é apenas pegar a pessoa que destruiu aqui o patrimônio público, quem atacou a instituição da democracia brasileira, mas, principalmente quem está por trás. A ideia é pegar os cabeças disso porque o próprio ministro (da Justiça) Flávio Dino afirmou que tem gente realmente pesada…", dizia o repórter quando o bolsonarista passou atrapalhando o link ao vivo.
"Não vamos desistir, mais 72 horas", gritou o apoiador do ex-presidente da república antes da imagem ser congelada, fazendo a alusão ao tempo em que cada indivíduo golpista passava diante de quartéis das Forças Armadas pedindo intervenção militar.
Datena ficou irritado com a voz do homem vazado no ar. "Ainda bem que congelou ali porque alguém passou atrás do nosso Caiã Messina dizendo bobagem. Esse é mais um que pode ir lá para a Papuda esse que xingou aí. Eu acho que os caras não aprenderam ainda", criticou Datena citando o presídio de Brasília.
Assista ao momento:
Datena repudia atos golpistas que invadiram prédios públicos em Brasília
Ainda no programa, Datena repudiou os ataques em Brasília ocorrido no último domingo (8). A Band fez uma cobertura extensa dos atos antidemocráticos, inclusive contando com entrevistas exclusivas nos momentos dos crimes. A Globo também usou a programação para priorizar o noticiário, inclusive retransmitiu o sinal da GloboNews que fazia cobertura dos atos democráticos.