Míssil explode a poucos metros de repórter que cobria guerra na Ucrânia
Paul Gasnier estava em uma entrada ao vivo quando tomou um susto
Publicado em 03/01/2023 às 14:40
Na noite de segunda-feira (2), um repórter da emissora francesa TMC protagonizou um episódio assustador ao vivo. Paul Gasnier estava na Ucrânia e fazia uma entrada ao vivo para falar da guerra quando um míssil explodiu a poucos metros de distância dele e do cinegrafista que o acompanhava.
As imagens da explosão chegaram a ser transmitidas pelo programa, mas a câmera rapidamente voltou para o estúdio. Na emissora, os apresentadores ficaram sem reação com o que havia acabado de acontecer e retomaram a atração sem saber se os colegas estavam bem.
Assim que o míssil explodiu, Gasnier correu e saiu de quadro. Porém, pouco tempo depois, voltou para a transmissão ao vivo e tranquilizou seus parceiros de equipe e o público. Assista:
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Guerra na Ucrânia virou prioridade nos canais de notícia
Em fevereiro do ano passado, quando o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma "operação militar" na Ucrânia, os canais de notícia mobilizaram suas equipes para iniciar uma intensa cobertura sobre o conflito entre os países. Na época, emissoras como CNN Brasil, Record News e GloboNews deram prioridade a atualizar os telespectadores sobre o que estava acontecendo na nação comandada por Volodymyr Zelensky.
A CNN Brasil, por exemplo chegou a ficar mais de 20 horas transmitindo apenas informações sobre o conflito, assim como a GloboNews, que enviou correspondentes para participar da cobertura em diversos pontos do mundo.
A crise entre a Rússia e a Ucrânia já vinha sendo discutida nos programas das emissoras, mas, desde que Vladimir Putin autorizou a operação militar no leste ucraniano, a cobertura se intensificou e se estendeu pela programação dos canais.
No último dia 31, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com representantes dos dois países e pediu o fim da guerra. O petista afirmou ter dito à presidente do Conselho da Federação Russa que o Brasil deseja "paz e que as partes encontrem um ponto comum para o fim do conflito".