Não agradou

Entrevista de Cabrini com Sérgio Reis gera revolta em apoiadores de Bolsonaro

Arrependimento de Sérgio Reis foi motivo de críticas entre apoiadores do presidente


Sérgio Reis sendo entrevistado por Roberto Cabrini
Roberto Cabrini entrevistou Sérgio Reis - Foto: Reprodução/Record TV
Por Redação NT

Publicado em 23/08/2021 às 11:53,
atualizado em 23/08/2021 às 12:09

A entrevista que Sérgio Reis concedeu a Roberto Cabrini nesse domingo (22), dentro do Domingo Espetacular, gerou revolta por parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido). Parte deles subiram a hashtag #RecordLixo no Twitter, que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados da plataforma.

À Record, o cantor de 81 anos se mostrou arrependido do que disse, sobre uma convocação que fez aos caminhoneiros no próximo dia 7 de setembro, para protestar contra os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele lamentou as próprias declarações e disse que ficou triste e abalado com a situação.

"Com essa entrevista medonha conseguiram mais uns milhões para irem às ruas no dia 7", avisou uma usuária identificada como Mari Sasso. "A #RecordLixo já se juntou ao canal nazista e agora compartilha das mesmas canalhices que a falida. Até pode ser chamada de #GloboGospelLixo", falou outro identificado como Marcílio Barbosa.

"Que vergonha assistir a covardia do Roberto Cabrini contra o Sérgio Reis! Mais um vendido na Record lixo", reclamou Jane. "Segundo o Cabrini, o vilão é o Sérgio Reis. O coitadinho é o Alexandre que ficou sentido psicologicamente com as palavras do cantor sertanejo que doou seu salário de deputado para pessoas com câncer. A imprensa é parte da apodrecida elite que mantém o povo nas rédeas, esbravejou Allan dos Santos.

Confira abaixo:

A entrevista de Sérgio Reis para Cabrini

Ao jornalista da Record, Sérgio Reis pediu desculpas: "Eu errei, cara, quem não erra, quem não faz uma bobagem um dia? Não me arrependo de nada, só essa frase infeliz que brinquei com um amigo e vazou, mas não é a realidade. Quero me redimir com esse povo".

"Até o Supremo [Tribunal Federal], se tiver algum pedido para me prender, aceito com respeito. Não saí daqui, não me escondi. Se 6h da manhã vier a Polícia Federal aqui em casa, eu me entrego. Sou democrático, sou do bem, so do amor", garantiu, falando também sobre o vazamento de sua mensagem.

Para o veterano, hoje em dia ninguém está mais sigiloso. "Foi desequilíbrio mesmo. Já me chamaram de velho gagá. Com 81 anos a gente fica meio gagá. Posso até não ser, mas falei uma bobagem como um velho gagá. Estou triste porque estão me julgando de uma forma que eu não sei", lamentou.

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