Desabafo

Maria Beltrão faz apelo após Brasil bater recorde de mortes por Covid-19

Apresentadora criticou os Deputados Federais


Maria Beltrão sentada e apresentando o Estúdio i
Maria Beltrão no Estúdio i - Foto: Reprodução/GloboNews

Maria Beltrão abriu o programa Estúdio i, da GloboNews, nesta sexta-feira (26), narrando um editorial sobre o recorde de mortes em 24 horas por causa da Covid-19 no Brasil. A apresentadora pediu que os brasileiros tenham maior conscientização para que os números de casos de óbitos e internações caíam. Ela também criticou o empenho dos Deputados Federais em aprovarem a Proposta de Emenda à Constituição da imunidade parlamentar, chamada de PEC da impunidade.

“Boa tarde! Hoje, no aniversário de um ano da primeira confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A reflexão é sobre a relatividade do tempo. Quanto tempo já se passou e quantas lições ele deixou. E será que aprendemos?”, indagou a jornalista ao público.

Maria informou aos telespectadores que o Brasil havia alcançado o maior número de mortes por coronavírus. “Acabamos de bater o recorde de mortes de toda a pandemia. Em 24 horas, 1.582 pessoas morreram. Mais de 1.500 vidas perdidas assim [em um gesto de estalar os dedos], em um dia”, lamentou.

A apresentadora demonstrou inconformidade com os Deputados Federais, que articulam na Câmara Federal a aprovação da PEC da imunidade parlamentar. O projeto tem causado polêmica, porque uma ala defende que a lei dará maior segurança ao exercício do mandato, enquanto outro grupo afirma que aumentará a impunidade.

“Os deputados da Câmara acham que não têm tempo a perder. Mas o esforço não é para aprovar medidas contra o coronavírus. A pressa é para votar uma proposta que dificulta a prisão de parlamentares. Nossos representantes não estão perdendo tempo em legislar em causa própria”, acrescentou.

Maria Beltrão e a pandemia

Maria Beltrão admitiu, em recente entrevista ao NaTelinha, que teve muita dificuldade no início da pandemia. “Eu cheguei a ficar bastante deprimida no começo da pandemia. Tive dificuldade pra dormir, tive insônia. Durante dois, três meses de pandemia, lá no começo, eu tinha pesadelos que eu batizei de Sonhos de Corona”, confessou.

“Foi tão pesado, mas graças a Deus a gente consegue fazer dos limões uma limonada, pelo menos eu tento sempre fazer isso na minha vida. Foi tão pesada a quantidade de notícia ruim que a gente tem que dar por causa da pandemia”, recordou.

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