Lula janta com ministros do STF e tema da conversa surpreende
Ministros do STF ouviram manifestação de Lula
Publicado em 16/04/2024 às 20:15
Na noite da última segunda-feira (15), um jantar reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em um encontro que prometia análises profundas do cenário político e discussões sobre as recentes polêmicas que envolveram o governo e a corte.
Segundo O Globo, Lula deixou claro seu objetivo: fazer um gesto de aproximação com o tribunal. Esse movimento ganha relevância especialmente após as críticas contundentes proferidas por Elon Musk na rede X. O bilionário direcionou ataques não apenas a Alexandre de Moraes, mas também mencionou outros membros do STF, como Cristiano Zanin e Flávio Dino. A presença dos três magistrados no encontro, além do decano da corte, Gilmar Mendes, que gentilmente os recebeu em sua residência, demonstra a importância do momento.
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Durante o jantar, o presidente reafirmou seu compromisso em defender o tribunal sempre que possível. Isso inclui situações como as críticas de Musk e as investidas do Congresso Nacional para limitar a atuação do STF. O político destacou a relevância da corte como guardiã da Constituição e da democracia brasileira.
No entanto, a conversa também abordou as dificuldades enfrentadas pelo governo em relação ao Legislativo. A crise entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi tema de desabafo por parte de Lula. Os magistrados presentes relataram as tensões e os desafios que essa disputa traz para a estabilidade política do país.
Outro ponto de discussão foi a recente votação na Câmara dos Deputados que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão. Ele é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. A crítica unânime entre os presentes foi que a votação se revelou extremamente apertada, considerando a gravidade do crime. O plenário da Casa decidiu pela manutenção da prisão do parlamentar por 277 votos a favor e 129 contra, com 28 abstenções. Vale lembrar que eram necessários 257 votos para a decisão.
