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Com ameaça de impeachment no STF, Alexandre de Moraes consegue novo emprego

Ministro do STF, Alexandre de Moraes dará aulas na USP


Alexandre de Moraes em foto
Alexandre de Moraes tem novo emprego - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 12/04/2024 às 18:20,
atualizado em 12/04/2024 às 18:20

Nesta sexta-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, conquistou um novo marco em sua carreira ao ser aprovado para o cargo de professor titular na Universidade de São Paulo (USP). Essa nomeação ocorre em um momento delicado, uma vez que Moraes enfrenta ameaça de vários pedidos de impeachment no Senado.

O concurso para professor titular na USP apresentou uma dinâmica singular. Diferentemente do usual, Moraes ocupou uma posição incomum no espaço, com os examinadores situados em um nível superior, lembrando a disposição do plenário eleitoral. Durante a defesa de sua tese, que abordou questões cruciais sobre regulação digital e democracia, não houve menções ao seu status político. Os avaliadores concentraram-se exclusivamente em sua contribuição acadêmica.

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A tese de Moraes, intitulada “Direito Eleitoral e o Novo Populismo Digital Extremista: Liberdade de Escolha do Eleitor e a Promoção da Democracia”, trouxe à tona reflexões importantes sobre como lidar com os desafios da era digital e garantir a participação democrática. Mesmo diante das turbulências políticas, sua trajetória acadêmica continua a se destacar.

A nomeação de Moraes como professor titular na USP foi visto como natural nos bastidores da Universidade e também no meio político. Mesmo os bolsonaristas consideravam que ele dificilmente seria rejeitado pela entidade e já pensam até em usar isso como arma para o que chamam de "ideologia de professores" nas unviersidades públicas brasileiras.

O caso aconteceu justamente num momento delicado da relação entre o ministro e parlamentares. Com diversas decisões criticadas por deputados bolsonaristas, há muitos políticos que ameaçam pedir o impeachment dele. Porém, o próprio Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do senado e responsável por acolher este tipo de trâmite, já avisou que não levaria adiante e não há voto no Senado.

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