R$ 30 mil

Alexandre de Moraes vota para multar Jovem Pan e zomba: "Narnia não tem democracia"

Alexandre de Moraes brincou com comentário de ex-funcionário da Jovem Pan


Alexandre de Moraes em foto
Alexandre de Moraes quer Jovem Pan multada - Foto: Reprodução/Internet

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, protagonizou um momento inusitado durante o julgamento de uma representação movida pela coligação do presidente Lula contra o comentarista da Jovem Pan, Rodrigo Constantino. O embate ocorreu nesta quinta-feira, dia 29, e trouxe à tona referências literárias e debates sobre democracia.

Durante a análise do caso, o ministro Raul Araújo apresentou uma declaração de Constantino, que fazia menção a outro comentarista da Jovem Pan, Fábio Piperno. Segundo Constantino, Piperno "vive no mundo da Lua". No entanto, o comentário que chamou mais atenção foi o seguinte: "Este mundo de Nárnia, onde o Alexandre de Moraes é o defensor da democracia."

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Foi nesse momento que o presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, interveio com uma dose de ironia. Ele lembrou que, no universo fictício de Nárnia, não existe democracia. "Gostaria só de lembrar que em Nárnia não há democracia, porque Aslan, o leão, é o rei. Só para recordar ao agressor", brincou.

A referência remete à famosa série de livros As Crônicas de Nárnia, escrita por C. S. Lewis. O personagem Aslan, mencionado pelo magistrado, é o ser mítico mais poderoso desse universo fantástico.

No cerne do julgamento está a acusação de divulgação de fake news pela Jovem Pan e Rodrigo Constantino durante a campanha eleitoral de 2022. Na ocasião, o bolsonarista associou o então candidato Lula a uma facção criminosa do Rio de Janeiro, acusou o TSE de censura contra a emissora e atacou ministros.

O relator do caso, o ministro Benedito Gonçalves, votou pela aplicação de uma multa de R$ 30 mil, e sua decisão foi acompanhada por Alexandre de Moraes. Porém, nesta quinta-feira, o ministro Raul Araújo votou para rejeitar a representação, e o julgamento foi interrompido após pedido de vista da ministra Cármen Lúcia.

O caso continua a atrair atenção e promete desdobramentos nos próximos dias, enquanto o debate sobre democracia e fake news permanece no centro das discussões políticas do país.

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