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Ministro de Lula provoca Bolsonaro ao falar de milícias

Ministro da Secom de Lula, deu a entender que Bolsonaro protegia milicianos


Lula e Bolsonaro em montagem
Ministro de Lula provocou Bolsonaro - Foto: Montagem

O ministro-chefe da Secom (Secretaria da Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta (PT), utilizou as redes sociais neste domingo para fazer uma publicação impactante sobre segurança pública. No post, o aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exaltou o trabalho do governo no combate ao narcotráfico e aproveitou para alfinetar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em uma mensagem contundente, Pimenta destacou os resultados obtidos durante o governo Lula: "Os narcotraficantes e milicianos já perderam mais de 7 bilhões de reais em dinheiro e patrimônio. Na GLO nos portos, estradas e aeroportos, foram mais 1,5 bilhão de reais investidos. É o Brasil Unido contra o crime", afirmou o ministro.

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Mas não parou por aí. Paulo Pimenta relacionou a família Bolsonaro às milícias: "Acabou o tempo em que traficantes milicianos tinham mãe e mulher nomeada em gabinetes de deputados para depositar dinheiro na conta do Queiroz e pagar as contas do dia a dia da famiglia", alfinetou o ministro, referindo-se ao ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em outra publicação, Pimenta foi ainda mais incisivo ao destacar a postura do atual chefe do Executivo: "O governo Lula não tem bandido de estimação. Acabou o tempo em que milicianos, traficantes de armas e drogas, grileiros, garimpeiros em terras indígenas, desmatadores na Amazônia, homofóbicos e racistas eram tratados com todo cuidado e parcimônia pelo Presidente e seus aliados mais próximos. O Brasil está unido contra o crime".

Embora não tenha citado diretamente a família do ex-presidente da República, Paulo Pimenta fez referência aos repasses feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Em 2018, o Ministério Público do Rio de Janeiro apurou que Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em cerca de dez anos, em um esquema conhecido como "rachadinha". Os repasses também envolviam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Em 2022, o próprio Bolsonaro declarou que a "prática é meio comum" em gabinetes de políticos. A polêmica continua a ecoar nos corredores do poder, enquanto o país busca soluções efetivas no combate ao crime organizado.

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