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Band revela lista de nomes que teriam sido espionados pela Abin paralela no governo Bolsonaro

Lista inclui nomes chocantes entre os espionados pela Abin paralela


Jair Bolsonaro, que teria tido uma Abin paralela em seu governo, em foto
Abin paralela de Bolsonaro teria espionado nomes de desafetos - Foto: Reprodução/Internet

A investigação conduzida pela Polícia Federal trouxe à luz um aumento significativo na lista de figuras públicas monitoradas pela chamada "Abin paralela". Ministros do governo de Jair Bolsonaro, deputados federais, senadores e até mesmo governadores foram alvos desse programa clandestino de vigilância, conforme revelado por fontes ligadas à investigação.

De acordo com notícias dadas nesta sexta-feira (2) pela Band, entre as autoridades rastreadas de forma ilegal pela Abin paralela, destacam-se ministros proeminentes, incluindo Abraham Weintraub (Educação), Anderson Torres (Justiça), Flavia Arruda (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz. Além disso, parlamentares que anteriormente apoiaram Bolsonaro, como Kim Kataguiri e Alexandre Frota, também tiveram suas atividades monitoradas.

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não escapou da vigilância. Senadores que integraram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Covid, como Otto Alencar, Rogério Carvalho e Renan Calheiros, também constam na extensa lista de indivíduos monitorados.

O processo de investigação foi meticuloso, envolvendo o rastreamento de números de telefone associados aos alvos. Mais de 60 mil acessos foram registrados através do programa espião, revelando a amplitude do monitoramento.

Governadores também foram alvo da Abin paralela. Nomes como João Dória (São Paulo) e Camilo Santana (Ceará) foram identificados. Surpreendentemente, até o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, teve suas comunicações monitoradas, juntando-se a outros membros da corte, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.

As investigações apontam Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal e ex-diretor da Abin, como o responsável pelo comando do monitoramento ilegal. No entanto, alegações também mencionam **Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, como o líder do esquema. Ambos negaram envolvimento e ainda não foram ouvidos pela Polícia Federal.

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