Será?

Bolsonaro reconhece que cogitou dar um golpe: "A coisa mais fácil que tem"

Ex-presidente ainda garantiu que todo mundo pensa nisso


Bolsonaro em foto com militares
Bolsonaro diz que pensou em dar golpe - Foto: Reprodução/Internet

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu ter considerado "pensar" em realizar um golpe de Estado durante seu mandato. Ele argumentou que uma ruptura institucional no país seria uma possibilidade "fácil", porém, ressaltou a preocupação com a repercussão internacional e as consequências negativas dessa decisão.

Em entrevista à Revista Crusoé, Bolsonaro afirmou. “Pensar, todo mundo pensa. De vez em quando alguém falava alguma coisa. Agora, ninguém tentou me convencer”, afirmou antes de prosseguir. “Dar um golpe é a coisa mais fácil que tem. O duro é o day after, o dia seguinte. Como é que o mundo vai se relacionar conosco? Temos experiência de países que tomaram medidas de força e as consequências são péssimas”.

O político defendeu a ideia do Artigo 142 da Constituição Federal como uma potencial forma de impor um regime militar, mas reconheceu que seria necessário justificar o uso desse recurso. Ele mencionou que o acionamento do Artigo 142 exigiria enfrentar as condicionantes e explicar o motivo da medida, incluindo a audição do Conselho da República. O ex-presidente enfatizou que não tomou qualquer ação nesse sentido durante seu governo.

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Ao ser questionado sobre os ataques terroristas ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, Bolsonaro negou qualquer responsabilidade e afirmou que uma "narrativa do golpe" foi criada para implicá-lo no episódio. Ele continuou alegando que o governo Lula teria envolvimento com o caso, apesar de não apresentar provas concretas dessa afirmação.

Bolsonaro destacou a importância de investigar os financiadores das manifestações e a lista de hospedagens dos hotéis de Brasília após os eventos de 8 de janeiro, mas alegou que um requerimento da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) nesse sentido foi rejeitado, o que, segundo ele, indicaria um interesse do governo em evitar uma apuração completa. O ex-presidente argumentou que existe um esforço para sustentar a narrativa de golpe, mas ele acredita que tudo isso seja uma estratégia para direcionar a responsabilidade a ele.

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