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Anjo Mau 25 anos: Por onde anda o Beny da novela

Luís Salém diz que até hoje é reconhecido por seu trabalho na novela


Luís Salém sorrindo como Beny em Anjo Mau
Luís Salém viveu o doce cabeleireiro Beny em Anjo Mau - Reprodução/TV Globo
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 08/09/2022 às 13:08,
atualizado em 08/09/2022 às 15:52

Nesta quinta-feira (8), a estreia de Anjo Mau (1997-1998) completa 25 anos na Globo e, até hoje, Luís Salém é reconhecido nas ruas pelo Beny, seu personagem na novela de Maria Adelaide Amaral. Em entrevista ao NaTelinha, o ator conta que o cabeleireiro não existia na primeira versão da trama e foi um presente que ele ganhou da autora. "Era uma delícia, era muito divertido fazer, era só alegria aquilo lá", lembra.

"Foi um personagem que marcou na memória das pessoas. A lembrança mais feliz que eu tenho da novela é o privilégio de ter contracenado com Beatriz Segall, Ariclê Perez, Regina Maria Dourado, Cláudio Corrêa e Castro... Que foram atores que partiram e eram do meu núcleo. Tive um grande envolvimento afetivo com todos eles. Foi uma novela que me deu, além de grandes alegrias enquanto a gente gravava, amigos queridos pra sempre", completa ele, citando também outros colegas, como Maria Padilha, Samara Felippo e Gloria Pires.

No folhetim, Beny era irmão de Goreti (Lilia Cabral) e trabalhava como cabeleireiro e maquiador. Fascinado pelas madames que estampavam as colunas sociais da época, aceitava cuidar semanalmente das socialites mesmo que elas não tivessem dinheiro para pagar seus serviços. De lá pra cá, o artista participou de outras novelas da Globo, como Um Anjo Caiu do Céu (2001), A Lua Me Disse (2005) e Aquele Beijo (2011). Seu último trabalho na TV foi em 2019 na série Os Homens São de Marte... E É Pra Lá que Eu Vou, do GNT, onde ele contracenou com Mônica Martelli.

Aos 58 anos, Salém vive em Salvador desde 2017 e trabalha como diretor artístico da TV Pelourinho, onde ele e outros profissionais se dedicam a capacitar jovens periféricos para o mercado audiovisual e ensinam da interpretação à parte técnica.

"É um trabalho que me dá muita gratificação, me deixa muito feliz poder estar ajudando jovens a ingressar no mercado de trabalho. Jovens que têm dificuldades, muitas vezes, não por falta de talento, mas por falta de oportunidade. E a TV Pelourinho cria essa ponte e dá oportunidades pra muitos deles. A gente também tem um banco de talentos, enfim, é um trabalho grande que a gente faz."

Ariclê Peres e Luís Salém em cena de Anjo Mau
Ariclê Perez (1943-2006) e Luís Salém em Anjo Mau - Jorge Baumann/TV Globo

Luís Salém explica que criatividade é algo que não falta para a ONG, mas, sim, formas de viabilizar os projetos. No início desse ano, criaram a campanha Eu Apoio a TV Pelourinho, que ganhou o incentivo de diversos atores globais, além de outros artistas, como Caetano Veloso. Com os recursos arrecadados, eles conseguiram sanar alguns dos problemas da organização, que passou dois anos sem funcionar por conta da pandemia da Covid-19.

"Eu acho que o nosso destino a gente traça. A gente tem que se reinventar e a minha reinvenção foi essa. Quando as coisas melhorarem no país, como um todo, a gente pensa em produzir conteúdo, ou para o streaming, ou para o nosso canal no YouTube. A gente faz coberturas jornalísticas, do nosso tamanho, o que nos permitem fazer. A gente tem planos de trabalhar no futuro com criação, pode ser que a gente consiga desenvolver projetos mais ousados na TV Pelourinho", explica.

Luís Salém, o Beny de Anjo Mau, revela qual convite seria irrecusável 

Montagem de duas fotos atuais de Luís Salém
Luís Salém em fotos recentes - Reprodução/TV Globo

Apesar de deixar claro que seu trabalho na TV Pelourinho, onde ele pretende continuar, o deixa muito feliz e grato, Luís Salém diz que não está fechado para convites e, se surgisse uma proposta com uma boa ideia e um bom personagem, ele aceitaria. Perguntado sobre o que seria um convite irrecusável, ele lembra das novelas de Miguel Falabella e afirma que, se o amigo voltasse a escrever folhetins e reunisse nomes como Stella Miranda, Arlete Salles e Diogo Vilela, ele não resistiria.

A mudança do Rio de Janeiro, estado onde ele nasceu e cresceu, para a Bahia era um sonho antigo que ele pôde realizar há cinco anos. "É uma cidade que eu escolhi pra mim. Já tinha uma relação afetiva com Salvador, sempre gostei de vir pra cá e tinha grandes amigos. Eu escolhi vir pra Salvador pra ter uma outra vida. Escolhi viver uma vida mais plena, mais serena, mais feliz, como eu queria ter", finaliza.

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