João Vitor Silva

Intérprete de Bruno em Verdades Secretas revela ataques por cenas quentes: "Desserviço"

"Estou inteiro em cena para entregar o máximo de verdade", garante


João Vitor Silva como Bruno de perfil em Verdades Secretas 2
João Vitor Silva é Bruno em Verdades Secretas 2 - Foto: Divulgação/TV Globo

Um dos destaques da segunda temporada de Verdades Secretas, que já possui 20 episódios disponíveis no Globoplay, João Vitor Silva conta que recebeu ataques na internet em função das cenas quentes que teve com Benji (Rodrigo Pandolfo). Ele conta que os boatos que teria tido dificuldade para realizar as cenas com o colega são falsos. "Propagar isso é um desserviço à causa", pondera ao jornal O Globo.

O ator de 25 anos comenta também pessoas que criticaram sua escalação por se tratar de um homem hétero. "É totalmente plausível a discussão sobre a inclusão de profissionais diversos, inclusive que atores da comunidade LGBTQIAP+ possam estar cada vez mais inseridos nas ficções", opina.

"No mais, posso garantir que estou inteiro em cena para entregar o máximo de verdade ao público. Me sinto extremamente honrado por interpretar um homem gay numa novela que aborda tantas questões da sociedade. Exatamente por entender qual é o meu lugar de fala neste contexto, o mínimo que posso fazer é seguir com a minha postura anti-homofobia", garante.

Verdades Secretas e seus personagens são motivos de debate

Na ficção, João interpreta um gay e viciado em drogas. Nas redes sociais, recebe os mais variados tipos de mensagens. "Existem aqueles que têm muita empatia com o Bruno, que têm vontade de pegá-lo no colo e cuidar, mas também existem aqueles que não aprovam de jeito nenhum as suas atitudes e acham um absurdo toda essa briga familiar, a disputa que se deu por conta da herança...", elenca.

Casado com a atriz Mariana Molina na vida real, afirma que ela lida bem com as cenas quentes. "A Mari já conhecia o Pandolfo antes de mim. Acho que isso ajudou um pouco na questão do ciúme. la esteve muito presente comigo durante todo o trabalho, me ajudou a estudar, passou texto comigo... Tenho uma parceira talentosa em casa e confesso que usei muito do olhar dela para algumas cenas", orgulha-se.

Ele ainda elege as cenas mais difíceis de serem feitas. "odas as cenas envolvendo drogas foram, sem dúvida, as mais difíceis para mim. Eu tenho dependente químico na família. Lidei bastante com assunto, frequentei grupos de apoio às famílias e, por conta disso, sempre estive muito inserido no assunto. Isso me ajudou bastante, mas, ao mesmo tempo, mexeu em memórias difíceis de serem acessadas", lamenta.

"Saía sempre muito mexido das gravações e contei muito com a ajuda do meu terapeuta. Hoje, com o fim das gravações, agradeço profundamente ao universo que me proporcionou viver na dramaturgia o outro lado daquilo que passei em casa. Foi um choque no começo, mas o que fica de aprendizagem é a empatia por essas figuras todas que sofrem com essa doença horrorosa e meu amor por eles", encerra.

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