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O Clone: Reginaldo Faria confessa nervosismo e revela truque para atuar com Vera Fischer

Ator fala sobre tema polêmico e o sucesso da novela fora do Brasil -


Reginaldo Faria em foto posada
Reginaldo Faria recorda sucesso de O Clone - Divulgação
Por Taty Bruzzi

Publicado em 04/10/2021 às 06:01,
atualizado em 04/10/2021 às 10:02

Lançada originalmente em 2001, O Clone volta à tela da Globo, pelo Vale a Pena Ver de Novo, a partir desta segunda-feira (4). Intérprete do Leônidas, Reginaldo Faria contou ao NaTelinha como encarou o nervosismo ao lado de Vera Fischer. "Lembro que, em uma das cenas, segurei na mão dela e disse: 'Nossa! Que mão grande você tem." Ela respondeu: 'Tudo em mim é grandioso!' Eu me apoiei nessa frase dela. E, juntos, criamos a empatia que o casal precisava. Deu certo! Vera [Fischer], além de boa atriz, é uma excelente companheira", recorda.

Os dois formavam um dos casais mais queridos da trama escrita por Glória Perez. "Eu não tinha noção do que seria a química entre mim e Vera Fischer. Até porque, era a primeira vez em minha carreira que ia contracenar com ela. Pra mim, Vera era um mito", confessa.

Não foi só a atriz que intimidou o veterano. Pai dos gêmeos Lucas e Diogo (Murilo Benício), e do clone Leo na novela, o ator ficou preocupado com a reação do seu personagem com a questão da clonagem.

"A primeira pergunta que me fiz foi de como me comportaria sabendo que meu filho foi clonado. Se fossem gêmeos, o processo seria natural e os veria crescer. Mas clonado e com idade de vinte e poucos anos é assustador. Preparei meu espírito para isso. E, logicamente, o processo de gravação iria me conduzir e apresentar emoções novas", avalia Reginaldo Faria.

Venda da novela atraiu fãs da Rússia para o ator

Esta é a segunda vez que O Clone é reprisada na TV Globo. A primeira vez foi em janeiro de 2011, também no horário da tarde. Em dezembro de 2019 foi a vez de o folhetim ser exibido pelo Viva, se tornando a segunda novela mais assistida pelo canal, superada apenas por sua antecessora, O Cravo e a Rosa (2000).

Exportada para 101 países, a produção ocupa o quinto lugar na lista de telenovelas brasileiras mais vendidas da história. Reginaldo Faria só se deu conta do seu sucesso na trama quando ela foi exibida na Rússia.

"Durante o período de lançamento não percebi tanta repercussão do meu trabalho, embora a novela estivesse no auge do sucesso. Como sou um sujeito caseiro, não senti tanto essa repercussão através do nosso público. Só soube disso mais tarde, quando a novela foi exibida na Rússia. Recebi centenas de mensagens das mulheres russas", conta.

O Clone: Reginaldo Faria confessa nervosismo e revela truque para atuar com Vera Fischer

Sobre a repercussão nos demais países em que foi exibida, o ator lembra da comunicação com fãs através da internet. "Não fiz muitas viagens. O que de fato marcou foram as mensagens vindas pelas redes sociais", sinaliza.

Reginaldo Faria conclui a conversa ressaltando o interesse do brasileiro pelas novelas. "A nossa cultura é novelesca desde os tempos das novelas radiofônicas", observa o veterano.

"Muitas mães davam nomes aos filhos através dos personagens de novelas. Na época, as pessoas queriam saber quem ia ficar com quem, quem matou quem, ou se o Leãozinho ia ficar com Yvette", finaliza.

 

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