- Emissora: Globo
- Estreia: 01/10/2001
- Gênero: Drama
- Classificação: 12 anos
- Autor: Glória Perez
- Direção: Jayme Monjardim
O Clone trouxe ao grande público, em 2001, assuntos pouco explorados na teledramaturgia da época, como clonagem humana, cultura árabe, dependência química. A história acompanha a trajetória de vida de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício). Em 1980, ela, brasileira filha de muçulmanos, é obrigada a se mudar para o Marrocos após a morte da mãe. Lá, apaixona-se pelo brasileiro Lucas, que está viajando em companhia de seu irmão gêmeo, Diogo, do pai Leônidas (Reginaldo Faria), da namorada deste, Yvete (Vera Fisher), e do cientista Albieri (Juca de Oliveira), que já trabalha com clonagem de gado.
Por conta da religião, Jade não pode namorar, muito menos um ocidental. Mesmo assim, ela e Lucas se encontram às escondidas e fazem juras de amor eterno. Mas o tio da moça, Ali (Stênio Garcia), tem planos de casar a moça com Said (Dalton Vigh), um promissor comerciante marroquino.
Yvete chega ao Marrocos um dia antes do noivo e se envolve com Diogo, sem saber que o rapaz é filho de Leônidas. A traição resultará na briga entre pai e filho, que culminará no acidente aéreo que matará o jovem. Inconformado com a morte do afilhado favorito, Albieri toma coragem para fazer uma experiência de clonagem humana. A partir de células de Lucas, o geneticista faz o primeiro clone humano, cujo embrião é implantado na barriga de Deusa (Adriana Lessa), que sonha em ser mãe.
Os segredos do amor de Jade e Lucas e da clonagem de Albieri guiarão toda a trama. No futuro, 20 anos depois, Jade conhecerá Léo (Murilo Benício) e reviverá a paixão por Lucas através do clone.
Em paralelo com a trama principal, núcleos como o do bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, garantem os momentos divertidos da história. É lá que está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades nas gravações, entre músicos e esportistas, como Pelé.
Vários bordões fizeram sucesso. Dona Jura com seu "Né brinquedo não!", Odete (Mara Manzan) com "Cada mergulho é um flash!" e Ligeirinho (Eri Johnson) com "Bom te ver!", assim como as expressões "Maktub", "mulher espetaculosa", "arder no mármore do inferno", "fazer a exposição da figura" e "jogar ao vento", que entraram no cotidiano dos brasileiros.
Além do sucesso no Brasil, O Clone foi vendida para mais de 100 países, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia.