Sem negociação

Disney+ rejeitará anúncios de álcool, política e streamings rivais em novo plano

Conglomerado lançará plano mais barato, mas terá restrições de anúncios


Mickey Mouse fazendo expressão de satisfação
Casa do Mickey deve lançar novo plano em breve - Foto: Divulgação/Disney

Prestes a lançar um novo plano que seja mais barato, o Disney+ está tomando cuidado sobre quais anúncios aceitará em breve. Na tentativa de atrair novos assinantes, a casa do Mickey Mouse anunciou recentemente que disponibilizará um tipo de assinatura mais barata, mas que envolverá exibição de comerciais. No entanto, rejeitará todos aqueles que conter álcool, política e streamings rivais, noticiou a Variety na manhã desta terça-feira (17).

Os executivos do Disney+ já sinalizaram essa proibição às agências. O conglomerado também avisou que não exibirá comerciais não recomendados quando um programa infantil estiver sendo exibido, por exemplo. Ou quando uma criança estiver assistindo ao conteúdo.

Houve surpresa por parte do mercado quanto às restrições impostas, e alguns apostam que a estratégia pode acabar dando certo com o marketing de escassez. Os anúncios serão veiculados em média quatro minutos por hora ou menos, de acordo com uma fonte da Variety.

Isso significa que o serviço veicularia menos anúncios por hora que o Peacock, da Universal Studios, que foi lançado com a promessa de não veicular mais de cinco minutos de anúncios a cada uma hora. E também seria competitivo com a HBO Max, cujos comerciais são quatro por hora nos Estados Unidos. A carga de comerciais do Disney+ ainda será mais leve que o "irmão" Hulu, que registra de nove a 12 anúncios por hora.

Disney+ quer bombar streaming com novo modelo

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Apesar de pretender faturar alto, o Disney+ evitará que os espectadores mais jovens sejam inundados com mensagens comerciais. O Disney Channel, na TV por assinatura, nunca aceitou anúncios comerciais tradicionais, enquanto o Disney Junior, geralmente não fazia publicidade em seus intervalos.

As decisões ocorrem no momento que Wall Street está analisando o crescimento do streaming em geral. As ações da Netflix caíram vertiginosamente há uma semana depois que a empresa divulgou perdas substanciais em sua base de assinantes.

O plano com comerciais do Disney+ não tem previsão para ser lançado no Brasil. Na Terra do Tio Sam, espera-se que ele comece ainda em 2022, enquanto por aqui a expectativa é que ele chegue em 2023.

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