Caso DJ Ivis

Antônia Fontenelle é indiciada por crime de preconceito pelo termo "paraibada"

Apresentadora foi muito criticada na época


Antônia Fontenelle
Antônia Fontenelle foi criticada - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 22/09/2021 às 15:59,
atualizado em 22/09/2021 às 15:59

A Polícia Civil da Paraíba indiciou Antônia Fontenelle pelo crime de preconceito. Ela fez comentários considerados xenofóbicos sobre o DJ Ivis, flagrado em vídeos agredindo a ex-esposa, Pamela Hollanda. Após o fim das investigações, o delegado Marcelo Antas Falcone resolveu indiciar a atriz e apresentadora na Lei do Racismo.

Segundo informações do G1, o inquérito policial diz que o comportamento de Fontenelle foi preconceituoso generalizado, que teve como direção a todos os paraibanos. A pena da Lei do Racismo pode ser de reclusão de 1 a 3 anos e multa. Antônia não se manifestou sobre o assunto.

Em julho, a apresentadora comentou as agressões de Ivis contra Pamella, se mostrando revoltada com o músico. Em postagem nas redes sociais, ela falou: “Esses 'paraíbas' fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”.

O caso repercutiu negativamente e famosos criticaram muito a frase dela. Só que Fontenelle não gostou nem um pouco disso e resolveu responder. “Esse bando de desocupado aí da máfia digital que não tem nada o que fazer. Se juntaram pra agora me acusar de xenofobia. De novo? Num cola!”, relatou na ocasião.

“Já tentaram me acusar de xenofobia. (…) Porque eu falei ‘esses ‘paraíba’ quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão”, completou.

Antônia Fontenelle investigada

A Polícia Civil da Paraíba recebeu o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que fez o interrogatório da atriz na Delegacia de Polícia Civil da Barra da Tijuca. Antônia explicou que utilizou os termos para se referir ao DJ e não teve o objetivo de atacar os moradores da Paraíba ou qualquer cidadão do Nordeste.

Durante as investigações, Fontenelle tentou impedir a realização das apurações ao ajuizar um habeas corpus na Justiça. Porém, a liminar pedida pela sua defesa foi negada. Agora o Ministério Público é quem terá que tomar medidas.

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