Ação sem fim

Caetano Veloso vence Olavo de Carvalho novamente na Justiça

O bolsonarista deve pagar R$ 2,9 milhões ao artista


Montagem de Caetano Veloso sorrindo e Olavo de Carvalho sério
Caetano Veloso e Olavo de Carvalho - Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (11), Caetano Veloso venceu mais uma vez Olavo de Carvalho na Justiça. O resultado é um desdobramento de uma ação que começou em 2017, quando o bolsonarista publicou postagens nas redes sociais dizendo que o cantor é pedófilo. Olavo já havia sido condenado a pagar R$2,9 milhões ao músico por danos morais, em outubro de 2020, mas ele entrou com recurso.

Dessa vez, o desembargador José Giordani, da 12ª Câmara Cível do TJ-RJ, negou a solicitação da defesa de Olavo. Na época da condenação do astrólogo, o valor foi estipulado pela Justiça do Rio de Janeiro por conta do não cumprimento de uma liminar para que o ensaísta e influenciador digital removesse de suas redes sociais as acusações de pedofilia envolvendo o artista.

A liminar para que Olavo de Carvalho removesse as publicações das redes sociais foi determinada pela Justiça, a pedido de Caetano Veloso, há quatro anos. A ordem deveria ter sido cumprida dentro de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Mesmo intimado em sua casa, nos Estados Unidos, o escritor brasileiro se recusou a cumprir a decisão.

O "guru da direita", que ganhou notoriedade ao apoiar Jair Bolsonaro na corrida eleitoral para a presidência em 2018, também foi condenado a pagar inicialmente, R$ 40 mil por danos morais.

Ação de Caetano Veloso contra Olavo de Carvalho se arrasta

A ação movida por Caetano foi julgada procedente em setembro de 2019 e já transitou em julgado - ou seja, não cabe mais recursos. O pagamento referente a essa condenação, corrigido para R$ 65 mil, foi depositado em agosto de 2020.

As postagens que deram início à polêmica faziam referência ao romance entre Caetano e a produtora Paula Lavigne, iniciado quando eles tinham, respectivamente, 40 e 13 anos. Os artistas foram casados por 19 anos, de 1985 a 2004, e reataram a união em 2016.

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