Despedida

Maradona é enterrado no mesmo cemitério dos pais

Ídolo argentino morreu aos 60 anos, vítima de parada cardiorrespiratória


Enterro de Diego Maradona, na Argentina
Enterro de Diego Maradona, na Argentina - Foto: Reprodução/TN

O corpo de Diego Maradona foi enterrado no fim da tarde desta quinta-feira (26), em uma cerimônia íntima, apenas para cerca de 30 familiares, no cemitério Jardin de Bella Vista. No local, também estão sepultados os pais do ídolo argentino, Dalma e Don Diego.

Maradona começou a ser velado por volta das 8h30, e uma multidão formou filas pela avenida 9 de Julio para poder dar o último adeus ao ex-atleta. À tarde, policiais dispersaram o público, aglomerado em uma fila que se estendeu por aproximadamente 25 quarteirões, com o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

O caixão com Maradona precisou ser retirado do local onde estava e foi levado para o Salão de Povos Nativos por questões de segurança. Após o velório, o caixão desfilou em cortejo pelas ruas de Buenos Aires para que os fãs do craque pudessem dar o último adeus.

A morte de Maradona

Maradona é enterrado no mesmo cemitério dos pais

No início do mês, Maradona chegou a preocupar os fãs quando foi internado às pressas com sintomas de anemia. Os médicos descobriram uma pequena hemorragia no cérebro e o ex-jogador passou por uma cirurgia para drená-la. Depois de quase 10 dias de internação, recebeu alta em 12 de novembro e estava em casa, no bairro de San Andrés, em Buenos Aires, quando começou a passar mal e sofrer uma parada cardiorrespiratória.

O jornal Clarín, primeiro a noticiar a morte, lamentou em artigo publicado por Mariano Verrina: "O inevitável aconteceu. É um tapa emocional e nacional. Um golpe que reverbera em todas as latitudes. Um impacto mundial". Famosos também lamentaram a morte do craque.

Revelado pelo Argentinos Juniors, Maradona foi campeão mundial com a Argentina na Copa de 1986 e ficou eternizado pelos gols que marcou pela seleção, incluindo um de mão, que foi apelidado de "a mão de Deus".

O argentino era tido como um dos maiores jogadores da história do futebol mundial ao lado de Pelé. Ele começou sua carreira no Argentinos Juniors em 1976 e teve 21 anos de carreira como jogador de futebol, com passagens importantes por Boca Juniors, Barcelona, Napoli e Sevilla.

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