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"A Garota da Moto" pode sugerir novos rumos para a dramaturgia do SBT


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Divulgação

A estreia da série “A Garota da Moto” veio cercada de receios. Afinal de contas, daria certo? Até o presente momento a resposta é positiva, considerando que acumula, até o 16º episódio, uma média de 11,0 pontos na Grande São Paulo.

A história da motoqueira Joana (Cristiana Ubach) tem alguns pontos esquisitos. Mas não entrando neste mérito, é válida por fugir do combo de produções infantis que a emissora se fechou desde 2012, quando começou a primeira, “Carrossel”, atualmente em uma reprise que parece eterna. A série foi uma aposta um tanto arriscada para o canal.

O SBT não tem um bom histórico com produções próprias, especialmente se fechar a análise para os últimos 10 anos: Desde 2006, dos 11 produtos nacionais dramatúrgicos, sejam eles co-produções, como a série em questão, remakes mexicanos e histórias originais, apenas três obtiveram algum êxito de fato em suas respectivas épocas: “Uma Rosa com Amor”, “Carrossel” e “Chiquititas”.

“Cúmplices de um Resgate” não entra na contagem por ter um desempenho irregular até o momento. E ressaltando que não está sendo julgada as histórias ou qualidades das obras, apenas seu desempenho e repercussão.

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Posto isto, o fato de “A Garota da Moto” ter vingado na grade da emissora é de se animar. Que isso leve o SBT a refletir na possibilidade de um revezamento de temáticas nas produções nacionais e apostar em novidades que não englobem tão somente o mundo das crianças e pré-adolescentes.
 

Diogo Cavalcante é formando em jornalismo. Amante de televisão e apaixonado por novelas, fala sobre o assunto desde 2013. É um dos maiores especialistas sobre Classificação Indicativa na internet.

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