Campanha

JN faz minuto de silêncio em defesa à liberdade de imprensa; assista

Campanha faz parte do dia nacional de liberdade à imprensa e mobilizou veículos; JN faz um minuto de silêncio

Heraldo Pereira e Renata Vasconcellos na entrada do Jornal Nacional desta terça (7)
Por Daniele Amorim

Publicado em 07/06/2022 às 21:00:00,
atualizado em 07/06/2022 às 21:19:59

Nesta terça-feira (7), o JN faz um minuto de silêncio por conta do Dia Nacional de Liberdade à Imprensa. No início do jornalístico, Renata Vasconcellos e Heraldo Pereira fizeram o gesto para demostrarem como é incômodo quando os veículos de comunicação não conseguem trabalhar de maneira correta. Durante a pausa da dupla, a produção exibiu os dizeres: "O silêncio incomoda. O caminho da democracia é a informação"

Após o gesto, o jornalista quebrou o gelo com a explicação do ato.  "Hoje é terça-feira, sete de junho, dia nacional da liberdade de imprensa", comentou Pereira.  Em seguida, Renata contextualizou: "Essa é nossa homenagem para lembrar a importante desse direito fundamental para a democracia", pontuou.

Em seguida, o jornal exibiu uma reportagem sobre a criação da campanha. Além do Jornal Nacional, outros veículos da Globo, Estadão, UOL e Folha de S. Paulo se juntaram a causa democrática. Durante todo o dia, endereços eletrônicos, jornais impressos e programas televisivos exibiram uma menção ao dia. 

A ação no Jornal Nacional deixou alguns espectadores impressionados. "#JornalNacional. Eu aumentando o volume da televisão no começo do jornal", brincou Gabriel Campos no Twitter, por conta do momento. "Abertura histórica do #JN hoje", lembrou o perfil E Play.  "Em tempos em que querem calar a verdade, onde o sigilo é palavra de ordem no governo, viver esse momento em pleno Jornal Nacional significa muito", lembrou o usuário Josh Guaxupe. 

Por que hoje é o dia nacional da liberdade à imprensa?

Em 7 de junho de 1977, cerca de três mil jornalistas se uniram para assinarem um manifesto que exigiu o fim da censura a à restrição de liberdade de informação. O documento foi publicado no Boletim da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e divulgava que, por conta do AI-5, jornais eram apreendidos e o governo omitia informações importantes para os profissionais.

Na época, o país sofria com a instauração do ato institucional. Em 1968, o governo militar publicou uma série de decretos que impedia o trabalho da imprensa ao ponto de profissionais da área terem sido presos apenas por exercerem seu trabalho. 

Confira como foi o momento:



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