Publicado em 01/12/2021 às 07:23:00, atualizado em 01/12/2021 às 11:22:33
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Sucesso no Brasil e exibida em mais de 90 países,O Clone está suprindo todas as expectativas no Vale a Pena Ver de Novo desde outubro, quando voltou às telinhas da Globo. Em 2001, porém, Glória Perez lutava para montar o elenco da trama que depois viria a lhe render vários prêmios. A protagonista Jade, por exemplo, foi oferecida para duas outras atrizes antes de Giovanna Antonelli assumir o papel.Letícia Spiller foi a primeira cotada para dar vida à jovem mulçumana, mas recusou a oferta para se dedicar ao teatro. O convite também foi feito para Ana Paula Arósio, mas não se concretizou.
Spiller, na época, havia emendado duas novelas, Suave Veneno (1999) e Esplendor (2000). Após a recusa à autora de O Clone, a atriz fez apenas algumas participações em humorísticos da emissora e voltou aos folhetins apenas em 2002, como Diana em Sabor da Paixão. Já Arósio, havia acabado de fazer sua primeira novela na Globo, Terra Nostra (1999), e despontou para o sucesso. Pouco antes de a trama de Glória Perez ir ao ar, a atriz fez a Maria Eduarda, da minissérie Os Maias, de Maria Adelaide Amaral.
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Jade, então, ficou para Giovanna Antonelli que, aos 25 anos, viveu sua primeira protagonista. Em entrevista ao Encontro, em outubro deste ano, a carioca falou sobre a personagem que marcou sua carreira. “Em uma novela, milhões de atriz e atores passam por testagem, troca de papel, porque às vezes troca o pai e a mãe e você não pode mais ser a filha, também tem personagens escritos para você, mas tem outros que você disputa. Eu fui a última atriz a ser pensada para fazer a Jade na época porque tinham outras opções na frente, mas tinha que ser minha, estava escrito”, contou.
“Toda minha história foi me trazendo uma base para eu chegar até esse papel, que foi muito importante para mim. Se eu não tivesse passado por tudo o que eu passei, eu jamais seria capaz de fazer a Jade”, opinou a atriz, que mostra que encarou a oportunidade como um verdadeiro present
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Lucas, Diogo e Léo, de O Clone, quase foram vividos por Fábio Assunção
Jade não foi a única personagem de O Clone que quase foi interpretada por outra pessoa. Os gêmeos Lucas e Diogo e o clone Léo foram oferecidos a Fábio Assunção, mas o ator recusou o convite de Glória Perez e Murilo Benício ficou com os três personagens. O galã de olhos azuis já estava confirmado no elenco da trama, mas vinha emendando trabalhos há mais de dez anos e preferiu descansar.
“Em setembro do ano passado, a Glória me telefonou dizendo que tinha escrito o papel principal para mim. Fiquei muito lisonjeado com o convite, mas não estou com disponibilidade emocional para a empreitada. Quero dar uma reciclada, tenho uma boa relação com a emissora e eles entenderam que eu precisava dar uma parada”, disse Fábio na época, ao Jornal do Brasil. No ano seguinte, Fábio voltou às novelas como Edu, protagonista de Coração de Estudante, obra de Emanuel Jacobina que também foi um sucesso e ganhou várias reprises.
Assim como Giovanna Antonelli, Benício fala abertamente que só ficou com o papel porque outros atores não agarraram a chance. Para o ator, a história pouco convencional assustou os colegas. "A gente tem que falar muito da Gloria Perez quando fala de O Clone. Eu lembro que só fiz essa novela porque teve ator na minha frente que não quis fazer por medo. A Glória Perez fazia histórias bem doidas e é pioneira, visionária, e precisa falar", pontuou, durante participação no programa Altas Horas, no mês passado.
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