Publicado em 10/01/2022 às 05:00:00
Muita gente um mecanismo simples para garantir acesso aos mais diversos streaming do país: o compartilhamento de contas. Este modelo, muito do jeitinho brasileiro, faz sucesso desde o advento das plataformas no país, mas, ao menos na principal delas, a Netflix, a forma como diminuir os pagamentos no orçamento mensal pode estar com os dias contados.
Desde 2017 a maior plataforma de streaming do mundo vem lançando uma série de testes para tentar bloquear que usuários distribuam seus logins para outras pessoas, que não as autorizadas. Vale lembrar que a Netflix permite até quatro telas em um perfil, no valor mais caro. Acontece que usuários ultrapassam desde sempre o limite do permitido e repassam login e senha para amigos e familiares.
Uma pesquisa interna da Netflix Brasil a que o NaTelinha teve acesso mostra que mais de metade dos usuários do Brasil compartilham suas contas com quem não está pagando e, ao invés do número de telas e aparelhos autorizados, são dezenas as utilizadas. Isso emitiu um alerta para que a empresa começasse a buscar uma forma de impedir as intercorrências pelo simples fato de que, com isso, o número de assinantes simplesmente não cresce.
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Testado na França e na Itália em 2017, um bloqueador de IPs já foi utilizado em alguns países, inclusive por aqui. Neste cenário, quando um login é feito por um aparelho suspeito, um recado aparece na tela. "Você não está autorizado a acessar essa conta, para acompanhar a Netflix, faça uma assinatura", é o que diz o texto. Mesmo assim, o bloqueio não é definitivo e é permitido burlá-lo.
Isso porque, na mesma tela existe a possibilidade do usuário provar que é o dono da conta, inserindo um código que chega no e-mail ou no telefone. Basta que o dono da conta repasse os dados para quem estiver utilizando a conta e a liberação acontece automaticamente. Ou seja, embora a Netflix já pareça caminhar para o bloqueio, isso ainda não acontece.
O NaTelinha falou com diversas fontes da Netflix que confirmaram a existência de um estudo para impedir o compartilhamento de contas, mas tudo ainda está em fase embrionária. Segundo funcionários da empresa no Brasil, não existe definição, tanto no país quanto de forma global, neste sentido. A multinacional faz, no momento, um estudo de impacto para verificar se o bloqueio seria benéfico.
Isso porque, segundo os executivos da empresa, é preciso avaliar no momento de crise mundial, se o usuário bloqueado viraria assinante ou simplesmente desistiria de assistir ao catálogo Netflix. Diante disso, o número de horas assistidas pelos produtos cairia consideravelmente, ao se pensar num bloqueio global.
Procurada, a Netflix informou que "este teste foi projetado para ajudar a garantir que quem está utilizando as contas da Netflix tenha autorização para isso". A própria empresa lembrou ainda que o Termo de Uso já impede o compartilhamento de contas.
"O assinante que criou a conta Netflix e cuja Forma de Pagamento é cobrada pelo serviço (Proprietário da Conta) é responsável por qualquer atividade que ocorra na conta Netflix. Para manter o controle sobre a conta e evitar que qualquer pessoa possa acessá-la (o que incluiria informações dos títulos assistidos da conta), o Proprietário da Conta deve manter o controle sobre os aparelhos compatíveis com a Netflix utilizados para acessar o serviço e não revelar a ninguém a senha ou os detalhes da Forma de Pagamento associada à conta. Você é responsável por atualizar e manter exatas as informações fornecidas à Netflix relativas à sua conta. A Netflix poderá cancelar ou suspender a sua conta para proteger você, a Netflix ou nossos parceiros contra falsidade ideológica ou outras atividades fraudulentas", diz o documento.
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