Publicado em 02/03/2021 às 06:59:00
O Globoplay terá uma tarefa hercúlea para enfrentar nos próximos meses, que é manter-se competitivo no mercado de audiovisual diante de players que são conhecidos mundialmente. E a plataforma da Globo não pretende apenas se solidificar como um dos primeiros do Brasil, mas também traçou uma estratégia de expansão mundial com um plano claro: fechar parceria com outros serviços em partes diferentes do mundo para crescer de modo orgânico.
Segundo apurou o NaTelinha, as parcerias entre Globoplay e outros serviços de streaming não serão esporádicas e a empresa está em negociação avançada com vários players para parcerias diferentes e em diversos locais do mundo. A ideia é expandir a marca através de conteúdo original ou até mesmo funcionando como uma espécie de "casa" de outros serviços, em algo semelhante ao que já acontece com a Disney+.
E se a plataforma da Disney quer ir além e deve fazer sua séries e novela dentro dos Estúdios Globo, para a cúpula do Globoplay a recíproca é verdadeira. A reportagem conversou com funcionários da empresa que confirmaram o plano de usar a parceria para ajudar a aquecer a marca no mercado dos Estados Unidos, onde o player ainda engatinha na comparação com outros. Com a parceria, a Globo espera terminar 2022 com pelo menos 1 milhão de assinantes no país.
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Mas essa passa longe de ser a única parceria promovida por Erick Brêtas, diretor do grupo que comanda o Globoplay. Ao NaTelinha, fontes confirmaram que outras parcerias estão sendo modeladas e deverão ser confirmadas nos próximo meses, prevendo a expansão da marca ao redor do mundo, além da solidificação no mercado brasileiro.
O Globoplay vem negociando uma extensa parceria com a HBO+, streaming da Warner e que ainda nem estreou no Brasil. A intenção vai muito além de apenas coproduzir produções nacionais e poderá fazer com que os Estúdios Globo sejam utilizados para produções internacionais da empresa, desde que o selo do streaming apareça em todo o países em que a produção for exibida.
A intenção também é permitir que atores e atrizes brasileiros façam parte do casting de séries da HBO+ nos EUA e que as produções entrem no catálogo do Globoplay, tanto no Brasil quanto nos EUA, na segunda janela, ou seja, depois de estrear na própria plataforma da Warner.
Quem também vem com negociações avançadas é a Paramount+ para se juntar ao Globoplay. A marca que chega ao Brasil com muitas horas de produção americana e até com conteúdo original, quer seguir os mesmos moldes da Disney e produzir conteúdo original dentro dos Estúdios Globo, mas ainda não há definição sobre o assunto.
A reportagem apurou que a empresa quer produzir versão brasileira de séries originais da Paramount e que isso estaria pesando nas negociações e, por isso, ainda não houve anúncio oficial. Pelo menos três séries ganhariam versão brasileira se o contrato fora assinado, mas não se sabe quais seriam as produções.
Tanto Globoplay quanto Netflix não pretendem negociar parceria nesses moldes, ao menos não neste momento. Embora as mudanças profunda da empresa americana no Brasil, com a saída de Maria Angela de Jesus, possa mudar os rumos da empresa no Brasil, isso não significa que haverá proximidade entre as duas principais concorrente no mercado brasileiro.
Incluive, a Netflix confirmou ao NaTelinha, em entrevista exclusiva do vice-presidente de conteúdo da empresa para a América Latina, Francisco Assis, que pretende entrar nos próximos anos no principal segmento da Globo, as novelas.
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