Publicado em 04/11/2022 às 19:01:00,
atualizado em 04/11/2022 às 19:01:16
Raphael Monteiro, ator de Cine Holliúdy, na Globo, e do filme Vizinhos, da Netflix, lamenta a falta de oportunidade para gordos como protagonistas de obras audiovisuais. Segundo o ator, que tem sua inspiração em Leandro Hassum, o mercado vem se abrindo aos poucos para diversos tipos físicos de atores, mas que ainda tem muita coisa a evoluir.
"Já sofri como qualquer gordo, mas sempre levei numa boa e nunca deixei esse tipo de coisa me atingir. Já fui gordo, emagreci, engordei novamente e ouvir alguém me chamando de gordo é o mesmo que ouvir me chamando de magro, afinal eu sou o que? Só acho que as produções de audiovisual poderiam dar mais protagonistas para os gordos, afinal os gordos também amam, odeiam, sofrem, têm conflitos como qualquer ser humano, mas, aos poucos, isso está mudando e nós gordos estamos tendo cada vez mais espaço", conta.
Se hoje Raphael comemora a realização de um sonho em trabalhar com Leandro Hassum, sua grande inspiração artística, já que contracenam no filme Vizinhos, da Netflix, o ator da Globo sempre buscou traçar caminho parecido com o veterano artista.
"Comecei a carreira por causa dele! Era muito novo e sempre recusava os convites para ir ao teatro, até que um dia me convenceram a assistir uma peça com Leandro. Lembro que ele entrou no palco e levou aplauso em cena aberta sem dar uma única palavra. Na mesma hora me arrepiei e pensei 'Quero fazer o mesmo que esse cara'. Ter feito o filme Vizinhos com ele foi tão especial. Ele é um exemplo de ser humano e profissional", afirma.
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Apesar de ser um ator versátil, Raphael tem muitos trabalhos voltados ao humor. Ao ser perguntado pelo NaTelinha se ele faz parte da lenda de que os comediantes são mal humorados na vida real, o artista leva susto.
"Essa pergunta me pegou de surpresa, pois embora admire muito todos os humoristas, não me considero um. Me considero um ator que ama atuar qualquer estilo, mas não acredito em rótulos... Existem humoristas bem-humorados e mal-humorados, como qualquer ser humano. O grande problema é que as pessoas acham que o humorista tem que fazer piada o tempo inteiro. O humorista é um profissional e não o tio do pavê (risos)", brinca.
"Costumo dizer que não escolhi o humor e que o humor que me escolheu. Meu primeiro teste foi para uma peça de comédia chamada Pague Para Entrar...Reze Para Não Rir. Fui aprovado e dali fui emendando uma comédia atrás da outra... Já fiz drama em teatro, na Internet e na TV, mas meus dois trabalhos atuais, Cine Holliúdy e Cilada, são de comédia (risos). Não priorizo a comédia, nem o drama, sou ator profissional e priorizo o bom projeto, só falta receber mais convites de produtores para fazer drama. Prometo que darei conta do recado (risos)."
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