"Eu ouvi aquele som contínuo da máquina, o mesmo que escutamos nos filmes quando o personagem morre. Eu só pensava que a qualquer momento as luzes se apagariam. Eu estava totalmente consciente, quase quebrei a mão da doutora de tanto que eu a apertava. Foram os dez piores segundos da minha vida. E do nada a máquina começou a contar os batimentos novamente, até parar no 80. O meu coração foi desligado. É uma sensação de pular do precipício sem paraquedas."
Luciano Szafir