Publicado em 08/06/2021 às 10:28:32,
atualizado em 08/06/2021 às 10:59:00
Gabi Levinnt, que foi Panicat no Pânico na Band (2012-17), relatou assédio que teria sofrido nos bastidores do programa que trabalhou ao longo de quatro anos. Em uma entrevista ao jornal O Dia, afirma que fez terapia e estudou para descobrir quem era. "Tive que sumir para me recuperar da imundície dos bastidores", lamenta.
Ao longo dos anos que esteve como Panicat, diz ter sofrido várias crises de ansiedade em razão dos episódios que viveu. "Sofri por uma exposição não tão legal e olha que não era aquele exposição porque eu nem era famosa, mas eu não queria mais ser vista daquele jeito. Fui fazer terapia, estudar e descobrir realmente quem eu era. Foi uma decisão bem pensada", garante.
Ela descreve o que seria o ambiente do Pânico com detalhes: "Era um ambiente machista e tóxico. Muita baixaria. Eu trabalhava no programa Legendários [da Record] e fui indicada por uma amiga para fazer uma participação no Pânico, onde eu aparecia nua no lugar do entregador de pizzas. Topei porque a nudez nunca foi um problema para mim e até que foi tranquilo porque todos me respeitaram e tudo saiu melhor do que esperavam", conta.
Depois disso, a ex-Panicat passou a ser chamada para outras gravações. E no intervalo de uma delas, relata um episódio traumático: "Um dos diretores me chamou para um reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o p... para fora. Praticamente me obrigou a fazer um boq... e disse : 'se você quer aparecer mais, tem que colaborar'. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte. Decidi ver qual era a situação".
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Segundo Gabi, todas as meninas eram assediadas. "Das panicats mais famosas até as que só eram participantes de alguns quadro como eu era, todas eram assediadas sexualmente. Também fui vendo que as meninas que topavam 'colaborar' iam subindo, iam aparecendo mais nos programas, ganhavam destaques", lamenta.
"Nós éramos chamadas de p**** e vagabundas pelos diretores e pelos atores. Diariamente. Os únicos que nos respeitavam eram o Carioca, Ceará e o Emílio. O resto nos xingava direito. Eu não ligava muitos para os xingamentos e não me afetavam porque eu sabia que aqueles adjetivos não eram pra mim. O que me deixava irritada e possuída de ódio era ter que sair ou dar para alguém para ganhar um destaque no programa. Também não gostava quando passavam a mão na minha bunda. Era direto, eu ficava indignada", recorda ela.
Outras colegas comentavam abertamente sobre os assédios nos bastidores. "Uma vez, durante uma gravação do quadro A Igreja do Poderoso, eu fiquei apertada para ir ao banheiro e como eu não estava no set, saí para o alojamento. Quando cheguei a porta estava trancada e eu fiquei esperando um tempinho a pessoa sair. Não demorou muito e duas panicats saíram do toilet acompanhadas de um diretor famoso do programa".
Gabi disse que só ficou calada porque o Pânico lhe proporcionava trabalhos rentáveis fora da TV. "Consegui ganhar com esses extras para sair de lá e poder ter uma vida melhor. Mas, quando eu saí do programa, eu briguei, xinguei e fiz um dossiê contando tudo que foi parar na direção. Soube que depois da minha última gravação, o Largadas e Peladas, algumas pessoas foram demitidas e dois meses depois o programa saiu do ar", lembra.
Aos 32 anos de idade, Gabi trabalha atualmente nas redes sociais e é também microempresária com vendas de produtos para sobrancelhas. Ela também está montando um espaço beauty completo na Zona Sul de São Paulo.
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