Publicado em 26/01/2021 às 07:15:00
Quando Amor de Mãe retornar para o capítulos finais, ainda sem data definida, Erika Januza já terá concluído há muito tempo sua participação na novela das 21h, que teve as gravações encerradas no fim do ano. E quem pensa que foi fácil para a atriz retornar ao Estúdios Globo para dar o fim à sua personagem Marina, ela própria confessa que o medo da contaminação pelo coronavírus a deixou receosa.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, a atriz de 35 anos e que já está em sua terceira novela das nove na carreira, fala que não foi fácil retornar para as gravações depois de tantos meses de quarentena. "Eu, que estava com muito receio de sair de casa até para fazer o essencial, me senti segura com os protocolos de segurança estabelecidos pela Globo. E isso valeu tanto para o set quanto para a nossa conduta fora dos Estúdios Globo", explica.
E Erika conta ainda que houve mudanças na forma de gravar as sequências das personagens. "Antes de cenas que exigiam maior contato, confinamos. Fomos testados e mantivemos o distanciamento, além de medidas sanitárias como mãos limpas, higienização com álcool gel e medição de temperatura. Por um lado, exigiu muita adaptação e vontade de fazer dar certo", confidencia.
Ela, porém, lembra que isso não é um risco apenas para a classe artística. "Mas todo mundo está vivendo em isso, em todos os países e profissões. Foi gratificante conseguir contar essa nossa história até o final, apesar de todas as restrições e adaptações", comemora.
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Por falar em comemorações, a atriz também se mostra muito feliz por ter feito parte da novela das nove. "Uma boa história sempre dá o que falar e eu tenho um orgulho imenso de fazer parte deste time. Tínhamos um texto primoroso em mãos e uma direção atenta e muito delicada. Cada equipe tem a sua forma de narrar uma trama. Acho que eu sentia muito a troca entre os atores, em um espaço para a emoção sem pressa nas cenas. Um aprendizado que vou carregar sempre comigo", garante.
Sobre em Amor de Mãe, Januza compara o trabalho com a importância de ter interpretado em 2018 uma juíza em O Outro Lado do Paraíso. "Eu sou muito grata pelas oportunidades artísticas que tive na minha carreira até agora. E tenho muita esperança de que esse mudança em termos de representatividade seja um aprendizado que se torne uma prática cada vez mais consolidada. Quando fiz a juíza de Outro Lado do Paraíso, mesmo com a temática do racismo como tema principal do enredo da personagem, Raquel tinha uma profissão que ainda é pouquíssimo ocupada por negros, na vida real e na ficção", revela.
E ela foi além neste paralelo, ao lembrar que a atual personagem é diferente e explica os motivos. "Com Marina, a discussão em torno dela caminha por um percurso muito interessante também. A cor da pele não está no foco, mas sim as angústias de uma jovem que se vê desafiada por tudo o que cerca a vida de uma esportista", salienta.
A artista começou a carreira em 2012 e já com uma protagonista na conta, ao interpretar a personagem-título da série Subúrbia, dirigida por Luiz Fernando de Carvalho, e ela lembra que há diferença entre as personagens e oportunidades. "Sempre tem diferença e eu, de novo, agradeço por ter trabalhado com autores, diretores e equipes de produção distintas. Cada uma delas ne trouxe aprendizados que contribuíram para chegar onde estou", comemora.
Ao falar especificamente do projeto com o diretor e que marcou sua estreia na TV, ela revela que teve muito trabalho para compor a personagem. "Subúrbia ocupa um lugar especial, foi onde tudo começou. Eu sabia muito pouco na época para ter a dimensão real da janela artística que abria por causa deste trabalho. Eu trabalhei muito, estudei, vivi para fazer valer essa oportunidade. Para fazer dela não um momento passageiro, mas o início de uma trajetória profissional. E acho que esse frescor de estar atuando pela primeira vez ajudou a dar a personalidade que a personagem precisava ter".
Mas ela também comemora o trabalho mais recente, além de Amor de Mãe, a série Arcanjo Renegado, que foi o produto original mais assistido do Globoplay em 2020. "Foi incrível! Um trabalho bem diferente do que eu sempre fiz. Muita cena de ação e uma trama muito realista. Eu fiquei muito feliz ao ver que a série teve boa audiência e críticas positivas. A equipe por trás de Arcanjo merece cada elogio, cada telespectador que se dispõe a parar e assistir à série. Eles transformam uma dura realidade em ficção, com talento, muita qualidade e sensibilidade", revela.
Ao falar da pandemia do coronavírus que colocou praticamente o mundo todo em quarentena, a atriz garante que sofreu muito no início. "Eu passei cumprindo à risca o isolamento. Saí muito pouco de casa e não convivi com amigos e familiares. O meu medo do vírus - em me contaminar ou transmitir para outras pessoas - foi muito maior do que a ansiedade por ficar isolado", revela. E Erika aproveita para comentar que ela tinha as garantias para e isolar e ajudar a proteger o outro, diferente de parte da população brasileira. "E eu tinha mesmo que me comportar assim, tenho o privilégio de conseguir me resguardar. De certa forma, me adaptei bem ao trabalho e aos estudos à distância", explica.
Mas com o advento da vacina, muitos já começam fazer projeto para o futuro e Erika Januza não é diferente. "Essa resposta não é simples, porque ainda não temos um cenário que nos permita entender quando teremos uma situação mais segura e controlada. Amor de Mãe reestreará no primeiro semestre de 2021 e em breve as gravações de Arcanjo devem começar. Há sim outros trabalhos em andamento, mas as datas ainda estão em aberto. Então prometo contar para vocês um pouquinho mais para frente", esconde.
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