Publicado em 12/01/2021 às 06:57:00
Guga Chacra, 44, se tornou um dos principais comentaristas políticos do Brasil. Correspondente da Globo em Nova Iorque, o jornalista é bem-humorado nas redes sociais e seu cabelo se tornou sua principal marca. Quem o vê na TV, não imagina que ele é apaixonado por água e polo aquático.
Guga segue a linha divertido nas redes sociais e adora realizar piadas com seus seguidores. Ele admite que sempre foi brincalhão, mas que nunca gostou de baladas e também evita beber. A explicação para evitar bebida alcoólica é que o jornalista gosta de “zoar” os outros bêbados.
“Nunca fui baladeiro. Ia em festas, mas nunca gostei muito, porque eu não bebo. Hoje tomo uma taça de vinho, mas nunca fiquei bêbado”, contou em entrevista para o portal UOL, em fevereiro do ano passado.
A “caretice” de Guga é porque ele detesta perder o controle. Mas o jornalista também não gosta do sabor de cerveja e seu maior desejo era participar dos jogos Olímpicos como jogador de polo.
“Sim, essa é a primeira coisa. A segunda é que eu não gostava do sabor de cerveja ou destilados e a terceira é que eu tinha o sonho de jogar polo nas olimpíadas, então eu fazia tudo certinho. À minha volta, todo mundo bebia, fumava maconha, mas eu nunca gostei. Não era careta, é que eu gostava de zoar as pessoas, então não podia estar sem controle”, acrescentou.
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Essa paixão por polo é antiga e vem desde menino. Ele era um menino que vivia no clube Paulistano, em São Paulo. Lá, fez muitos amigos e adorava treinar. Quando viajava ao fim de semana para o litoral paulista, surfava. Essa paixão pela água continuou na fase adulta.
“Eu era um moleque de clube. Nem sei se isso ainda existe. Eu voltava da escola, descansava um pouco e ia para o clube. Chegava umas horas antes do treino de polo aquático e ficava lá bagunçando. Fim de semana eu sempre ia para Juquehy [litoral norte de São Paulo] e adorava surf de peito, com pé de pato e pranchinha”, relatou para a revista Trip, no ano passado.
Por não ser um esporte popular, Guga explica que a sensação de fazer polo é igual jogar futebol. "A sensação de jogar polo é muito parecida com a de jogar futebol, no sentido de formar laços fortes entre todo mundo ali. Se você ganha ou perde, é todo mundo junto. A diferença é que, além de ser na água, tinha certo glamour no passado – em 1920 [a modalidade] estava na primeira participação do Brasil nas olimpíadas – e, se você quer jogar polo, só tem quatro clubes na cidade de São Paulo”, continuou.
“Eu jogava no Paulistano, e o Pinheiros era melhor – além disso eu sou Palmeirense, então nunca era campeão de nada. Mas eu achava que ia jogar polo, que teria bolsa para a faculdade pelo esporte. Até por isso eu era mau aluno – não mau elemento, mas bagunceiro, cheguei a repetir de ano. Achava que o polo ia resolver tudo”, completou.
Essa paixão de Guga por água não veio por acaso. Sua mãe, Isabel Chacra, foi atleta de natação e venceu o sul-americano em 1962. Ela incentivou o filho a nadar desde pequeno. Contudo, como ele não era muito bom na natação, por ser gordinho, optou por jogar polo, por ter um estilo de exército de Brancaleone.
Mas após estudar em Columbia, ele ficou viciado em natação e sua especialidade é o nado borboleta. “A água é o único lugar em que você consegue ficar solto, eu adoro. Piscina para mim é como uma religião. Procuro uma em todo lugar que vou e tento nadar uns 20 minutinhos. Já nadei na que abrigou a Olimpíada de Berlim, de 1936. É animal”, opinou.
Em junho, ele surpreendeu seus seguidores ao publicar uma foto dele ao lado da sua mãe. A imagem foi tirada na década de 1980, em uma cidade litorânea do Estado de São Paulo. “Eu, minha mãe e meus irmãos em Juquehy, no Litoral Norte, nos anos 1980. Sou o menorzinho com os dedos na boca”, contou.
Guga Chacra nunca foi “pegador”. Ele assume que era uma pessoa que tinha relacionamentos longos e preferia evitar ficar solteiro. “Sempre estava com alguém, meio que namorava. Namorei bastante tempo, sempre estava apegado a alguém”, declarou.
Em 2002, ele conheceu Ana Maria. Ela morava no bairro dele, tinha casa na praia e era sócia do Paulistano, mesmo clube que Guga adorava ir. A diferença de idade era de sete anos, já que ele tinha 26 e ela 19. A família da então jovem sabia quem era a mãe de Chacra.
Eles conversaram em uma balada na praia Preta, o Banana’s. Lá, trocaram telefone e começaram a namorar em 2003. Em 2005, Guga mudou para Nova Iorque e eles namoraram a distância por um ano. Depois, Ana foi morar nos Estados Unidos com ele, contudo, retornou ao Brasil seis meses depois.
Eles deram um ponto final na relação, mas sem nenhuma briga. Cada um seguiu sua vida, porém, tempos depois, o casal marcou um encontro em Chicago e retomaram o romance. Ela voltou a viver nos Estados Unidos, passaram a viver juntos e hoje são pais de dois filhos, Antônio e Julia.
Ana Maria é formada em engenharia civil no Mckenzie, entretanto, sempre trabalhou com marketing em grandes empresas. Ela realizou um mestrado na área que tem trabalhado em New York University.
Guga é apaixonado pelos seus filhos e confessa que mudou radicalmente por causa das crianças. Ele mora em Nova Iorque e não passava férias em Miami, que também fica nos Estados Unidos. Como sua filha quis ir para a praia, o jornalista se rendeu ao desejo da filha em ver o mar.
“Entrar no mar junto [com ela] é a melhor coisa que tem. Quando você tem filho, muda completamente, fica mais responsável, começa a pensar mais no filho do que em você. Isso é muito interessante, você fica preocupado com o que vai ser para eles”, assumiu o jornalista.
A principal marca de Guga Chacra é o seu cabelo bagunçado. Vira e mexe, o jornalista se torna notícia por conta dos seus cachos jogados para o alto sem ter passado um pente. No ano passado, ele explicou aos seus seguidores do Twitter porque aparece daquele jeito.
“Enfim, nado todos os dias, o cloro danifica, passo shampoo, condicionador, seco com toalha e arrumo com a mão. Desde pequeno na natação e no pólo”, comentou. Como já relatado, Guga é apaixonado por água.
“Sempre foi assim, mais bagunçado. Já foi mais danificado, porque o cloro da piscina era muito forte – e agora eu tomo banho direito; na época do polo era uma chuveirada e nem passava xampu. Brinco que é um corte Argentina 78. Hoje em dia, os jogadores têm tudo cabelo curto, mas nos anos 70, 80, era comum. Depois do filme do Queen [Bohemian Rhapsody], fui olhar fotos do Rock in Rio e era todo mundo cabeludo no Brasil também. Eu continuei, parei no tempo”, explicou.
Mas ele corta o cabelo uma vez por mês e aproveita para falar sobre sua grande paixão: futebol. “Vou ao barbeiro do bairro, que é muito comum aqui em Nova York, geralmente são da ex-União Soviética e moram em Brighton Beach. São três, do Uzbequistão. Corto lá desde 2009 e hoje já levo meu filho. São alucinados pela Premier League [campeonato inglês de futebol], adoram ficar falando comigo sobre os jogadores brasileiros, como William e Firmino”.
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