Publicado em 14/07/2023 às 07:37:00,
atualizado em 28/07/2023 às 10:30:22
Se os olhos são as janelas da alma, a boca é nosso cartão de visita. Por isso, um bom sorriso transmite não apenas simpatia como também a imagem de alguém saudável.
Não é à toa que uma das lições de quando ainda somos crianças é a atenção e o cuidado com os nossos dentes. Entretanto, a saúde bucal vai além da aparência de caninos e molares.
Devemos nos preocupar, também, em hidratar os lábios e preservar as gengivas. Muitas de nós não ligamos para a aparência delas e nem prestamos atenção aos sinais que nos transmitem quando algo não está bem. Como, por exemplo, sangramentos e o surgimentos de aftas. Saiba mais!
Com o passar dos anos, nossas necessidades também se modificam de acordo com as fases da vida decorrentes das mudanças nos níveis de hormônio, do surgimento da menstruação, da gravidez e menopausa, tornando as gengivas mais sensíveis à placa bacteriana.
Como a gengivite não causa dor, só percebemos sua presença quando em estado avançado. Para evitá-la, recomenda-se uma higienização criteriosa, o que inclui boa escovação, o uso do fio dental e a visita regular ao dentista.
A gengivite é uma infecção causada por bactérias que, em contato com a corrente sanguínea, causam complicações. De acordo com alguns estudos, enfermidades gengivais estão ligadas a problemas que afetam diretamente a saúde da mulher. A listar:
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Problemas Cardíacos: pessoas com gengivite podem sofrer problemas cardíacos e com alto índice de ataques fatais;
Derrame: estudos revelaram a existência de uma relação entre infecções bucais e o risco de derrame, ou acidente vascular cerebral (AVC);
Diabetes: diabéticos são mais propensos à gengivite e a doença representa fator de risco para eles, mesmo estando com o índice de açúcar controlado;
Problemas respiratórios: as bactérias que se desenvolvem na cavidade bucal podem chegar até os pulmões e causar doenças das vias respiratórias;
Gestação: grávidas com gengivite são mais propensas a partos prematuros, pois a gengivite pode aumentar o nível dos líquidos biológicos que estimulam o parto. Ou ainda, dar à luz a bebês abaixo do peso;
Menstruação: algumas mulheres notam inchaço e sangramento na gengiva antes da menstruação. Outras, adquirem aftas ou inflamações da mucosa bucal. Os sintomas geralmente desaparecem assim que o fluxo é liberado;
Contraceptivos orais: a inflamação da gengiva é um dos efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos orais;
Gravidez: algumas grávidas sofrem de gengivite quando a placa bacteriana se forma sobre os dentes, irritando a gengiva. Por isso, é importante o cuidado pré-natal. Os sintomas são vermelhidão, inflamação e sangramento.
Menopausa: os sintomas bucais são gengiva avermelhada ou inflamada, desconforto, sensação de ardência, sensação de alteração do paladar e boca seca;
Osteoporose: pesquisas sugerem a existência de uma relação entre a osteoporose e a perda óssea nos maxilares, levando à perda de dentes por causa da provável diminuição da densidade dos ossos. A doença periodontal acelera o processo de perda de estrutura óssea ao redor dos dentes.
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