Publicado em 28/06/2020 às 17:10:00
O Dia do Orgulho LGBT+, celebrado neste domingo, 28 de junho, lembra a importância da representatividade e do apoio a essa parcela da população que ainda enfrenta preconceito e intolerância. Nos últimos anos, a teledramaturgia tem servido de aliada nessa luta, com personagens que ampliam a discussão, levam informação e sensibilizam o olhar da audiência.
Confira, a seguir, cinco produções da TV brasileira com personagens LGBT+ que deram o que falar, na última década:
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O terrível vilão Félix (Mateus Solano) teve direito a um redenção no decorrer da trama de Amor à Vida, de Walcyr Carrasco. Ao final, ele encontra o amor nos braços de Niko (Thiago Fragoso), com quem protagonizou o primeiro beijo gay em novelas da Globo, no último capítulo. A cena final da novela, igualmente marcante, mostra ainda sua reconciliação com o pai homofóbico, César (Antônio Fagundes).
O SBT exibiu o primeiro beijo de um casal lésbico em novelas brasileiras em Amor e Revolução, de Tiago Santiago, ambientada no período da ditadura militar. Na trama, Marina (Giselle Tigre) não resiste às investidas da amiga Marcela (Luciana Vendramini). Após alvoroço com a primeira cena, o afeto entre elas foi reduzido no decorrer dos capítulos.
Na sequência de Amor à Vida, o horário nobre da Globo voltava a enfocar um casal LGBT com o romance entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller). A primeira vê seu casamento com Cadu (Reynaldo Gianecchini) ruir ao mesmo tempo em que se envolve pela fotógrafa. O casal ganhou torcida na internet e ainda é lembrado como um dos destaques de Em Família, última novela de Manoel Carlos.
Um ano depois, parte do público não reagiu bem ao beijo entre as octogenárias Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg), exibido no capítulo de estreia de Babilônia, folhetim assinado por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. A cena causou revolta entre os mais conservadores, que incitaram o boicote à novela. O casal seguiu junto na trama, com menos beijos, mas com direito a casamento civil.
A novela Liberdade, Liberdade, de Mário Teixeira, ousou ao exibir uma cena de sexo entre André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira), a primeira entre dois homens na teledramaturgia brasileira. A troca de carinhos entre os personagens se tornou comum na história e incomodou, à época, a Bancada Evangélica da Câmara dos Deputados.
A trajetória de Ivana (Carol Duarte), que se reconhece como um homem trans e se assume como Ivan, foi um dos destaques de A Força do Querer, grande sucesso de Glória Perez. Seu autoconhecimento e o processo de aceitação da família renderam cenas emocionantes. A novela também revelou o talento de Silvero Pereira como a travesti Elis Miranda, que atendia pelo nome de Nonato quando trabalhava como segurança do machista Eurico (Humberto Martins).
Jesuíta Barbosa deu vida à drag queen Shakira do Sertão em Onde Nascem os Fortes, de George Moura e Sérgio Goldenberg. Filho oprimido do juiz Ramiro (Fábio Assunção), Ramirinho se realizava cantando na boate local. Com cenas belas e sensíveis, o personagem impulsionou a repercussão da supersérie.
A discriminação enfrentada pelo amor entre dois homens, no início do século XX, foi abordada em Orgulho e Paixão, de Marcos Bernstein, novela das 18h baseada na obra de Jane Austen. Luccino (Juliano Laham) e Otávio (Pedro Henrique Müller) vivem uma paixão proibida. As cenas do casal tiveram beijos, troca de carinhos e diálogos sobre preconceito e aceitação.
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