Publicado em 26/04/2017 às 09:50:46
O que não poderia ser mais difícil, conseguiu ficar pior. Após uma emocionante prova em pleno Ginásio do Ibirapuera na semana passada, nesta terça-feira (25) o “MasterChef Brasil”, da Band, mostrou que as disputas só ficarão mais desafiadoras aos cozinheiros.
Para a prova classificatória, a missão era o preparo de um menu para avião comercial, realizada em parceria com uma conhecida empresa aérea. Feita em pequenos grupos de três pessoas, a melhor ideia de entrada, prato principal e sobremesa entraria para o menu da classe business.
Durante a prova, conforme já acompanhamos há alguns episódios, foi colocado em jogo a capacidade e talento dos cozinheiros que estão no reality. Talvez por questão de dificuldade para trabalhar em grupo ou até mesmo ego para saber ouvir e desenvolver uma ideia em conjunto, a grande maioria dos participantes decepcionaram os chefs, cabendo à Paola Carosella julgar no final da avaliação dos melhores que muitos ali ainda não aprenderam a trabalhar em equipe.
Apesar disso, houve um destaque positivo dentre os times e Vitor B., Nayane e Ana Luiza foram escolhidos os melhores da etapa, tendo como prêmio não só a imunidade para o próximo episódio como também os seus pratos como parte do menu oficial da companhia aérea.
Para a prova de eliminação, foram recebidos dois renomados chefs da cultura japonesa, especialistas no prato que seria o destaque dessa etapa: o lámen, tradicional massa da cultura asiática, digamos que um parente da famosa yakisoba.
Caberia aos cozinheiros reproduzirem esse prato em suas porções, uma para os chefs convidados e outra para os Paola, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.
Victor, que vive na China, se mostrou confiante no preparo. Abel, que mesmo tendo pais de origem asiática, ficou apreensivo durante a prova, deixando de realizar a segunda porção obrigatória para apresentação.
Até mesmo Michele, que se destacou entre as melhores em episódios anteriores, confessou ter dificuldades com a massa, o que poderia custar sua continuidade na competição.
Concluída a disputa, Yuko, Valter, Aderlize, Douglas e Déborah foram escolhidos os melhores, sendo esta última a destaque dentre os cinco. Dos que restaram, a maioria pecou pela falta de tempero, como foi o caso de Fernando, e também pelo excesso dele, como foi com Michele. Também teve quem errou no preparo da massa, um problema com Fabrizio.
Apesar de todas as dificuldades e falhas em questão de sabor e textura, o trio considerado pior pelos jurados, Michele, Fabrízio e Taíse, foram salvos por uma grave falha: a falta do segundo prato por parte do Abel. Como regra, era necessária a apresentação com duas porções de lámen, o que não foi cumprida pelo diretor de marketing. Assim, ele foi o eliminado da noite.
Após esse surpreendente episódio, pudemos notar que nem mesmo os mais fortes até o momento podem escapar da temida eliminação. Isso comprova que pra ser o campeão não basta ser bom em 99% dos casos, pois aquele 1% restante pode ser fatal.
Vitor João é formado em gastronomia e acompanha assiduamente a maioria dos realities de culinária, como o "MasterChef Brasil"
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