Tragédia

Uma homenagem aos jornalistas esportivos falecidos no acidente da Chapecoense

Luto

Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 29/11/2016 às 11:07:17

 

Eu estou há quase quatro anos no NaTelinha, e nenhum texto vai ser tão difícil quanto este. Cubro bastante televisão esportiva para o site, e confesso que ver a notícia que colegas faleceram junto com os jogadores da Chapecoense foi algo extremamente duro.

A maioria era do Fox Sports, alguns da RBSTV Santa Catarina e um da Globo. Eu preciso falar aqui destes homens, principalmente dos profissionais da Fox e Globo, talentosos e que afirmaram seu nome e sua história na TV esportiva.

Deva Pascovicci tinha acabado de fazer sua transição do rádio, narrando em emissoras como a CBN, onde era titular e mandava muito bem na emoção. Na última quarta-feira (23), narrou com maestria a passagem da Chapecoense para a final da Copa Sulamericana na Fox - vídeo este que merece ficar na lembrança eterna.

Victorino Chermont é outro monstro. Fez história no SporTV, e vinha fazendo o mesmo no Fox Sports, sendo contratado do canal antes mesmo dele chegar no Brasil oficialmente. Fez finais de Libertadores, e sempre prezou por conta de sua classe como repórter. Era completo.

Mário Sérgio não fez história apenas como comentarista, também como jogador. Era ídolo do Internacional e do Grêmio, e uma lenda do futebol gaúcho. Estava na Fox desde 2013, e por mais controverso que fosse, tinha respeito mútuo. Além disso, ele foi comentarista da lendária fase do "Canal do Esporte" da Band, onde muita gente começou a gostar de esporte.

Outro que homenageio aqui é Paulo Júlio Clement, comentarista da Fox Sports também desde o início, e que diariamente estava no "Bom Dia Fox", talvez o melhor programa da casa, para falar do Campeonato Brasileiro. Eu nem consigo imaginar como os seus apresentadores, Felipe Motta, Lívia Nepomuceno e Helena Calil estão. PJ, como era chamado, passou também pelo jornal O Globo, onde marcou época.

Gostaria também de prestar as homenagens a Guilherme Marques, repórter de 28 anos da TV Globo. O conheci numa visita à Globosat em julho de 2015, e mostrou-se uma pessoa educada e talentosa. Fez várias matérias para o "Globo Esporte" sobre times cariocas e era um dos melhores nomes da nova geração.

Extendo minhas reverências a todos os profissionais que estavam neste voo. O futebol sempre nos deu alegria. Mas ele hoje nos fez chorar copiosamente. Termino esse texto apenas dizendo para todos nós orarmos. Não sei como terminei estes escritos. Hoje, estamos orando juntos, pessoal do Fox Sports. E #ForçaChape.

 

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