Globo tem a chance de fazer com Celso Freitas o que a Record não fez
Emissora prepara vários especiais para comemorar seus 60 anos em abril
Publicado em 30/03/2025 às 06:49,
atualizado em 30/03/2025 às 08:45
No ano em que celebra seu 60º aniversário, a Globo tem a oportunidade de prestar uma homenagem a Celso Freitas, que não foi realizada por ocasião de sua saída, em 2004, e que a Record deixou de fazer a sua altura no início de março, quando ele se desligou da emissora e do comando do Jornal da Record, após 21 anos. Celso possui uma relação de 31 anos com a Globo e esteve à frente de suas principais atrações jornalísticas.
Quando foi anunciada a saída de Celso Freitas da Record, ele não pôde apresentar sua última edição como âncora do Jornal da Record, no dia 11 de março, apesar de estar na emissora e ser informado apenas algumas horas antes do telejornal ir ao ar.
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Pela sua trajetória e por ser a voz do Jornal da Record desde 2006, Celso merecia despedir-se dos telespectadores e receber as devidas homenagens. Ele poderia ter anunciado sua saída no encerramento do jornal, Cris Lemos chamava a reportagem especial e, no retorno, a câmera aberta mostraria uma homenagem da equipe na redação. Celso Freitas merecia e seria mais bonito e simbólico.
Contudo, a Record optou por exibir um VT de 3 minutos e 40 segundos ao final da edição do JR e seguiu em frente, já anunciando o substituto de Celso. Opções editorias.
Celso Freitas na Globo
Após Silvio Santos, Celso Freitas foi o profissional que, ao deixar a Globo, se manteve no protagonismo por mais tempo como apresentador em uma emissora concorrente, permanecendo por 21 anos. Diversos outros ex-profissionais da Globo não alcançaram o mesmo êxito. Agora, em abril, no ano de seu 60º aniversário, a Globo tem a oportunidade de fazer melhor quer a Record.
Cria do Jardim Botânico, ele esteve na Globo por 32 anos, período em que apresentou programas como o Jornal Nacional, Fantástico, Você Decide e também atuou no canal GloboNews.
Uma participação ao lado de Sérgio Chapelin na bancada do Jornal Nacional, em algo similar ao que foi realizado nos 50 anos da emissora com Cid Moreira, seria uma iniciativa capaz de despertar a curiosidade do público, além de representar um merecido reconhecimento. Até mesmo sua presença em uma edição do Fantástico seria significativa.
Com o passar do tempo, a Globo tem superado desavenças com antigos talentos que deixaram a emissora. Foi o caso de Jô Soares, Tom Cavalcante, Márcio Garcia, Marcelo Serrado, Xuxa e muitos outros. Recentemente, houve até uma reaproximação com Regina Duarte, cuja relação com a emissora foi abalada por questões políticas. Por que não fazer o mesmo com Celso Freitas?
Sem dúvida, a audiência e a repercussão nas mídias sociais estariam à altura tanto da Globo quanto de Celso Freitas.
