Eliminado do "BBB19", Danrley fala sobre futuro: "Agora tenho voz"

Danrley foi o oitavo eliminado do "BBB19". Mesmo sem o prêmio de 1,5 milhão que o reality oferece ao campeão, o ex-brother continua com sonhos, em especial dentro de uma sala de aula.

Com apenas 20 anos, o caçula da edição fica emocionado com as palavras que o público fala para ele, nas ruas. Em entrevista ao Gshow, falou sobre: “Queria poder falar da minha vida e dos meus, o que a gente passa e como consegue vencer isso todos os dias. Poder mostrar isso foi o principal, não ganhei o prêmio, mas estou muito feliz de chegar aqui fora e ouvir 'Representou muito bem, moleque'".

Segundo ele, muitos dizem que ele amadureceu muito: “Todo mundo está falando: ‘Você entrou menino e saiu homem do Big Brother Brasil’. Tem um pouco disso, eu já me achava um pouco homem, mas amadureci uns 200% lá dentro. Não tenho dúvida de que evolui muito, aprendi bastante. Hoje sou outra pessoa, não posso negar. Para melhor, óbvio”

Ao analisar tudo o que viveu, ele afirma que aprendeu muito sobre diversas coisas, inclusive sobre ele mesmo: “Lá dentro você consegue criar relações incríveis e de autoconhecimento. Eu diria que, com a convivência das pessoas, eu aprendi muita coisa sobre mim, sobre o que eu sou, o que posso ser e sobre o que quero para minha vida”.

Danrley foi o primeiro a entrar na universidade. Sobre isso, o carioca afirmou que pretende seguir como professor: "Óbvio que tudo pode mudar, aparecer alguma oportunidade que eu ame e não descobri ainda. Mas, desde sempre, meu sonho foi dar aula em escolas. Esse foi o ambiente onde eu cresci muito, em que as pessoas falaram que é possível chegar a algum lugar se eu acreditasse em mim. Os professores me estimularam a seguir e, se eu puder fazer isso por alguém, gostaria muito de fazer. Como poder mudar o preconceito, a ignorância...? Com educação. Gostaria de mover alguma pecinha desse tabuleiro no futuro”.

Tímido, o jovem afirma que pretende utilizar a participação no "BBB19" a seu favor: “Falar, eu sempre falei, mas agora eu tenho voz. Quero ser lembrado como o moleque que chegou lá e mostrou que, independente das dificuldades que passa aqui fora, é possível você correr atrás do que você quer, é possível você passar a vida com sorriso, alegria, amizade, amor e carinho”.