Polêmica

Justiça autoriza, mas Robinho desiste de dar entrevista ao SBT; entenda

Ex-jogador foi condenado por estupro


Robinho correndo com a camisa do Santos, sério
Robinho quando ainda jogava futebol - Reprodução

O ex-jogador de futebol Robinho, que foi condenado por estupro na Itália, foi autorizado pela Justiça de São Paulo a conceder uma entrevista para o SBT. Porém, de última hora, o famoso desistiu de participar do SBT Repórter, programa no qual falaria pela primeira vez sobre o caso após a prisão.

De acordo com informações da coluna Outro Canal, a gravação estava prevista para acontecer ainda neste mês de setembro, na penitenciária José Augusto César Salgado, mais conhecido como Tremembé, o "presídio dos famosos". É para lá que vão os réus de casos que ganharam grande repercussão na mídia.

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A emissora da família Abravanel tinha a intenção de fazer uma edição especial do SBT Repórter sobre o caso de Robinho. Além da defesa do ex-craque, que já tinha autorizado a entrevista, ele havia topado falar para o canal.

A Justiça, por sua vez, deu autorização para que quatro profissionais do SBT entrassem na penitenciária, também com a permissão do presídio, mas o atleta e seus advogados cancelaram o compromisso sem dar justificativas. A atração foi cancelada.

O caso de Robinho

Robinho sério, olhando pra câmera, de braços cruzados, sério, em close

O caso que levou Robinho para a cadeia começou em 2013, na boate Sio Caffé, em Milão, na Itália. Na época, o então jogador de futebol atuava pelo Milan. Outros quatro brasileiros também foram acusados de estuprar uma mulher albanesa.

A condenação do ex-craque veio em 2017. Ele chegou a recorrer da decisão, mas as autoridades o consideraram culpado em todas as instâncias e ele recebeu uma sentença de nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.

Em 2022, a Justiça Italiana julgou Robinho na terceira e última instância, pondo fim a qualquer possibilidade de recurso, e solicitou a extradição dele ao Brasil. As autoridades brasileiras negaram o pedido, já que a legislação local impede a extradição de cidadãos para o cumprimento de pena. Por conta disso, ele segue cumprindo sua sentença no sistema penitenciário brasileiro.

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