Eleições 2022: Datena lidera pesquisa de intenções de voto para o Senado
O apresentador da Band aparece no topo do ranking
Publicado em 17/03/2022 às 13:33,
atualizado em 17/03/2022 às 13:51
Se nada mudar, José Luiz Datena tem grandes chances de se eleger Senador por São Paulo nas eleições de outubro deste ano. Na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (17), o apresentador do Brasil Urgente aparece liderando o ranking dos candidatos em dois possíveis cenários. No primeiro, o funcionário da Band tem 39% das intenções de voto, contra 15% de Márcio França(PSB), 13% de Paulo Skaf (MDB), 6% de Janaína Paschoal (PRTB), 2% de Ricardo Mellão (Novo) e 1% de Heni Ozi Cukier (Novo). 20% dos entrevistados pretendem anular o voto, enquanto outros 4% estão indecisos.
Em um segundo cenário, Datena foi alvo de 42% das intenções de votos dos participantes. O comunicador revelou à Folha de S. Paulo que será candidato ao Senado na chapa do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que concorrerá ao governo estadual em 2022. Datena deverá disputar as eleições pelo União Brasil, que nasceu da fusão do DEM com o PSL.
Em janeiro, questionado por Faustão no Brasil Urgente, o apresentador já havia confirmado que se candidataria ao cargo político e diz que sofreu rasteira na corrida pela Presidência. "Eu vim aqui na verdade, não só pra rever você, que eu estava com saudade, mas todo mundo quer saber: você vai ser candidato ou não? Porque em cima do muro você não fica mesmo", disparou o ex-Domingão.
“Vou, vou”, respondeu Datena. “Candidato ao Senado. Eu não posso falar mais nada porque senão me ferram, mas isso [candidatura ao Senado] com certeza, isso eu cravei”, completou. “Cara, me deram uma rasteira pra presidência da Republica. Me disseram: ‘Olha, você vai lá e fala que você é candidato à presidência, saiu até na Veja. ‘Sou candidato à presidência, vou ganhar, vou ser presidente…’. Depois os caras fizeram uma fusão e eu me fusão”, brincou.
Datena revela convite de Bolsonaro
Ainda à Folha de S. Paulo, Datena disse que tinha sido convidado pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro Tarcísio Gomes (Infraestrutura) e pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, mas recusou.
"Recebi vários convites, fiquei lisonjeado com todos eles. Sou um crítico do governo Bolsonaro, e o Tarcísio me convidou para ser senador. Sou crítico do governo Doria, e o Rodrigo me convidou também. Se as pessoas que eu critico me convidaram, é porque estou fazendo algo certo, estou do lado do povo"